Questões de A Educação como Processo de Construção Histórica (Pedagogia)

Limpar Busca

A teoria pedagógica histórico-crítica defende que, se o povo tiver acesso ao saber erudito, o saber erudito deixará de ser sinal distintivo das elites, quer dizer, ele poderá tornar-se popular. Uma das repercussões dessa concepção para o trabalho escolar pode ser sintetizada como

  • A a defesa intransigente do empiricismo como ponto de partida e chegada do ato educativo.
  • B a defesa intransigente da socialização das formas mais desenvolvidas do conhecimento científico, filosófico e artístico no ensino destinado aos filhos e às filhas das classes populares.
  • C o rechaço a todo saber produzido pelos dominadores. Sob o ponto de vista desta teoria impor o conhecimento dos dominadores, significa perpetrar uma prática etnocêntrica sobre os(as) discentes das classes subalternas.
  • D o rechaço a todo saber produzido pelos dominados. Ou seja, para esta teoria pedagógica, a escola deverá preterir o saber produzido no âmbito do senso comum, categorizado como conhecimento pseudoconcreto e, por isto, dispensável no ato de reproduzir a humanidade em cada indivíduo singular.

Leia o texto a seguir.

Embora os textos oficiais do período recomendassem que também as creches, além dos jardins-de-infância, contassem com material apropriado para a educação das crianças, o atendimento em creches e parques infantis continuou a ser realizado de forma assistencialista. O surgimento, na década de 40, de psicólogos para trabalhar em parques infantis então existentes em algumas cidades reforçou o enfoque de higiene mental, de influência norte-americana, que foi usado como justificativa para o trabalho nessa nova modalidade de atendimento pré-escolar e punha ênfase na possibilidade de as crianças matriculadas apresentarem desajustes de personalidade e outros problemas de desenvolvimento. Essas perspectivas apontavam as vantagens das creches e parques infantis como agências promotoras da segurança e da saúde sem, contudo, aprofundar-se na análise crítica dos fatores econômicos, políticos e sociais presentes nas condições de vida da população mais pobre.
OLIVEIRA, Z. R. de. Educação infantil: fundamentos e métodos. (Coleção Docência em Formação). Ed. 3. São Paulo: Cortez, 2007.

De acordo com o texto, qual a perspectiva de educação que norteou a educação infantil nos anos 1940/1950 no Brasil?

  • A Emancipatória.
  • B Democrática.
  • C Assistencialista.
  • D Participativa.

A história da educação brasileira é marcada pela recorrência de evasões, repetências e uma série de outros fatores negativos que são geralmente classificados como fracasso escolar. O fracasso escolar apresenta-se, dessa forma, como uma realidade indissociável da história da educação e do processo de escolarização das classes populares no Brasil.
(Cavalcante; Araújo; Neto; Ferreira; Peixoto, 2017, p. 237-238.)

Sobre os fatores intra e extraescolares no fracasso escolar, assinale a afirmativa correta.

  • A O fracasso escolar está diretamente ligado à repetência e à evasão escolar.
  • B A presença familiar no acompanhamento da vida das crianças não é um fator que interfere em seu rendimento escolar.
  • C Crianças que precisam trabalhar para ajudar na renda familiar têm maior aproveitamento escolar, pois são mais responsáveis.
  • D Questões de infraestrutura escolar e formação continuada do professor não são fatores que interferem na produção do fracasso escolar.

No Brasil, a contar de 1922, começaram a aparecer as reformas estaduais de ensino, prenúncio das reformas nacionais que surgiram a partir de 1930. Era o movimento renovador, que iria ter na Associação Brasileira de Educação (ABE) seu órgão representativo e seu centro divulgador. Era também o começo da luta ideológica que iria culminar na publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nacional, em 1932, e nas lutas travadas mais tarde em torno do projeto de lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O Manifesto, que representa efetivamente a ideologia dos renovadores:

I. É a afirmação de uma tomada de consciência e compromisso. Mas, justamente por refletir as incoerências do período, exibe também suas inconsistências. Enquanto apresenta uma concepção avançada de educação e suas relações com o desenvolvimento, denunciando uma visão globalizante desse último, permanece, todavia, no terreno do romantismo, quando cogita as causas dos problemas educacionais.
II. Ao colocar os problemas educacionais como decorrência da falta de filosofia de vida por parte dos educadores, demonstra que a compreensão da realidade educacional, por parte dos pioneiros, estava muito próxima da concepção liberal e idealista dos educadores românticos do século XIX.
III. Aponta a necessidade da aplicação dos métodos científicos aos problemas educacionais, mas prefere abordar o assunto de maneira que preconize preferentemente a ação isolada do educador, o que denuncia também certa incoerência com o próprio conceito de educação e desenvolvimento contido na introdução.
IV. Reconhece a necessidade de se transferir do terreno administrativo para os planos político-sociais a solução dos problemas escolares, em uma avançada concepção, para a época, do nível que devem ser tratados esses problemas.

Está correto o que se afirma em

  • A I, II, III e IV.
  • B I e II, apenas.
  • C II e III, apenas.
  • D III e IV, apenas.

De acordo com a História da Educação Brasileira, o primeiro livro fundamentalmente utilizado como preconizador de “Currículo”, pode ser considerado CORRETAMENTE como:

  • A Base Nacional Comum Curricular.
  • B Referencial Curricular Nacional.
  • C Ratio Studiorum, ainda que não se tratava na época como uma proposta curricular em si propriamente dita.
  • D ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente.
  • E PCN’s.