A teoria pedagógica histórico-crítica defende que, se o povo tiver acesso ao saber erudito, o saber erudito deixará de ser sinal distintivo das elites, quer dizer, ele poderá tornar-se popular. Uma das repercussões dessa concepção para o trabalho escolar pode ser sintetizada como
- A a defesa intransigente do empiricismo como ponto de partida e chegada do ato educativo.
- B a defesa intransigente da socialização das formas mais desenvolvidas do conhecimento científico, filosófico e artístico no ensino destinado aos filhos e às filhas das classes populares.
- C o rechaço a todo saber produzido pelos dominadores. Sob o ponto de vista desta teoria impor o conhecimento dos dominadores, significa perpetrar uma prática etnocêntrica sobre os(as) discentes das classes subalternas.
- D o rechaço a todo saber produzido pelos dominados. Ou seja, para esta teoria pedagógica, a escola deverá preterir o saber produzido no âmbito do senso comum, categorizado como conhecimento pseudoconcreto e, por isto, dispensável no ato de reproduzir a humanidade em cada indivíduo singular.