Questões de Ação penal nos crimes contra a honra (Direito Processual Penal)

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Em relação à ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções, assinale a opção correta conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

  • A O direito de queixa poderá ser exercido unicamente pelo próprio ofendido.
  • B A ação penal é pública incondicionada.
  • C Admite-se a propositura de ação penal ex officio em face da inércia da parte legitimada para o seu exercício.
  • D O Ministério Público não é parte legitimada para o exercício da ação penal.
  • E É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público para a denúncia, condicionada à representação do ofendido.
Mateus oferece queixa-crime contra João, alegando, supostamente, que o querelado, juntamente com Tiago, teria feito postagens nas redes socias, afirmando ser o querelante corrupto e fraudador de licitações.

Diante da hipótese narrada, é correto afirmar que o crime praticado é o de
  • A injúria, e a queixa-crime deverá ser rejeitada ante o principio da indivisibilidade, embora sem que haja a extinção da punibilidade de João;
  • B calúnia, e a queixa-crime deverá ser rejeitada ante o princípio da indivisibilidade, embora sem que haja a extinção da punibilidade de João;
  • C injúria, e João deverá ter extinta a sua punibilidade, ante a aplicação do princípio da invisibilidade;
  • D calúnia, e João deverá ter extinta a sua punibilidade, ante a aplicação do princípio da invisibilidade;
  • E injúria, e a queixa-crime deverá ser rejeitada, com possibilidade de futuro ajuizamento contra Tiago.

Cristiano é servidor público do Tribunal Regional do Trabalho há mais de 10 anos e, no exercício de suas funções, foi vítima de crime contra a honra praticado por Rodrigo, um jurisdicionado.
Nessa hipótese, é correto afirmar que

  • A a ação penal somente poderá ser ajuizada por Cristiano, mediante queixa-crime.
  • B a ação penal privada somente poderá ser ajuizada pelo Ministério Público, uma vez que Cristiano é funcionário Público e estava no exercício de suas funções.
  • C a ação penal é pública e incondicionada.
  • D Cristiano não poderá apresentar queixa-crime.
  • E Cristiano, mediante queixa-crime, e o Ministério Público, mediante representação do ofendido, possuem legitimidade concorrente.

A legitimidade para oferecimento de ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções é do

  • A ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação, de forma cumulativa.
  • B ofendido, exclusivamente, mediante queixa.
  • C Ministério Público, exclusivamente, mediante representação.
  • D Ministério Público, exclusivamente, mediante ação penal pública incondicionada.
  • E ofendido e do Ministério Público nesse caso, independentemente de representação.

Ronaldo, mediante seu advogado José, apresenta queixa-crime contra Silvana, Fábio e Rodrigo, imputando-lhes os crimes de calúnia e difamação. Sobre o caso hipotético apresentado e a queixa-crime, nos crimes de ação penal privada, nos moldes estabelecidos pelo Código de Processo Penal, é INCORRETO afirmar:

  • A O perdão concedido por Ronaldo à querelada Silvana a todos aproveitará, ainda que recusado por Fábio e Rodrigo.
  • B O Ministério Público poderá aditar a queixa-crime, no prazo de 03 dias, contados do recebimento dos autos, e deverá intervir em todos os termos subsequentes do processo.
  • C Se a uma quarta pessoa for imputado o mesmo crime de Silvana, Fábio e Rodrigo, o Ministério Público deverá zelar pela indivisibilidade da ação penal, obrigando o querelante Ronaldo ao processamento de todos.
  • D Estará perempta a ação penal privada iniciada por queixa-crime apresentada por Ronaldo se este deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos.
  • E José, advogado de Ronaldo, para ajuizar a ação penal privada, deverá estar munido de procuração com poderes especiais, constando, em regra, o nome do querelante e a menção do fato criminoso.