Questões de Ação penal nos crimes contra a honra (Direito Processual Penal)

Limpar Busca

Pedro Henrique, Juiz de Direito do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, devidamente representado por seu advogado, Felipe, ajuizou ação penal de iniciativa privada, mediante queixa-crime, em face de João, empresário do ramo da construção civil, seu vizinho de quadra no condomínio em que reside, pela prática dos crimes de difamação e injúria, de que teria sido, em tese, vítima, em uma assembleia condominial ocorrida no referido condomínio, no último dia dez de setembro de 2024. Sobre a hipótese supramencionada, assinale a afirmativa correta.

  • A A legitimidade para propositura da ação é exclusiva do Ministério Público, mediante representação da vítima.
  • B O caso deve ser processado mediante propositura de queixa na Justiça Estadual, perante juiz de primeiro grau.
  • C Trata-se de hipótese de foro especial por prerrogativa de função, em razão de a vítima ser juiz da Justiça do Trabalho.
  • D A competência para processar e julgar tal fato é da Justiça Federal, porquanto a vítima seja funcionário público federal.

Em relação à ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções, assinale a opção correta conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

  • A O direito de queixa poderá ser exercido unicamente pelo próprio ofendido.
  • B A ação penal é pública incondicionada.
  • C Admite-se a propositura de ação penal ex officio em face da inércia da parte legitimada para o seu exercício.
  • D O Ministério Público não é parte legitimada para o exercício da ação penal.
  • E É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público para a denúncia, condicionada à representação do ofendido.
Mateus oferece queixa-crime contra João, alegando, supostamente, que o querelado, juntamente com Tiago, teria feito postagens nas redes socias, afirmando ser o querelante corrupto e fraudador de licitações.

Diante da hipótese narrada, é correto afirmar que o crime praticado é o de
  • A injúria, e a queixa-crime deverá ser rejeitada ante o principio da indivisibilidade, embora sem que haja a extinção da punibilidade de João;
  • B calúnia, e a queixa-crime deverá ser rejeitada ante o princípio da indivisibilidade, embora sem que haja a extinção da punibilidade de João;
  • C injúria, e João deverá ter extinta a sua punibilidade, ante a aplicação do princípio da invisibilidade;
  • D calúnia, e João deverá ter extinta a sua punibilidade, ante a aplicação do princípio da invisibilidade;
  • E injúria, e a queixa-crime deverá ser rejeitada, com possibilidade de futuro ajuizamento contra Tiago.

Cristiano é servidor público do Tribunal Regional do Trabalho há mais de 10 anos e, no exercício de suas funções, foi vítima de crime contra a honra praticado por Rodrigo, um jurisdicionado.
Nessa hipótese, é correto afirmar que

  • A a ação penal somente poderá ser ajuizada por Cristiano, mediante queixa-crime.
  • B a ação penal privada somente poderá ser ajuizada pelo Ministério Público, uma vez que Cristiano é funcionário Público e estava no exercício de suas funções.
  • C a ação penal é pública e incondicionada.
  • D Cristiano não poderá apresentar queixa-crime.
  • E Cristiano, mediante queixa-crime, e o Ministério Público, mediante representação do ofendido, possuem legitimidade concorrente.

A legitimidade para oferecimento de ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções é do

  • A ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação, de forma cumulativa.
  • B ofendido, exclusivamente, mediante queixa.
  • C Ministério Público, exclusivamente, mediante representação.
  • D Ministério Público, exclusivamente, mediante ação penal pública incondicionada.
  • E ofendido e do Ministério Público nesse caso, independentemente de representação.