A compatibilidade sanguínea é indispensável não apenas para transfusões, mas também é essencial no período da gravidez. A Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) se manifesta quando mãe e bebê possuem sangue incompatíveis, sendo a mãe RH D negativo e o bebê RH D positivo, sem risco na primeira gestação, mas que pode levar a complicações numa segunda gestação, devido à presença de anticorpos IgG no sangue da mãe, que atravessam a barreira placentária e atingem o bebê. Dentre os exames solicitados no laboratório clínico, podem-se encontrar os seguintes resultados:
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A Dosagens de bilirrubinas no sangue normais; hemograma com sinais de anemia e presença de eritroblastos.
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B Dosagens de bilirrubinas mostrando uma hiperbilirrubinemia predominantemente da fração direta; hemograma sem alterações.
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C Dosagens de bilirrubinas no sangue com aumento da bilirrubina total às custas principalmente da fração indireta; presença de eritroblastos e sinais de hemólise no hemograma.
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D Dosagens de bilirrubinas no sangue normais; transaminases alteradas; hemograma com sinais de hemólise.
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E Dosagens de bilirrubinas no sangue com aumento da bilirrubina total às custas da fração direta; tira reativa positiva para bilirrubinas na urina; presença de eritroblastos e sinais de hemólise no hemograma.