Questões de Coesão e coerência (Português) Página 2

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Em algumas situações, observa-se que um texto pode ter mais de um sentido sem que isso tenha sido intencionalmente produzido. Segundo Abaurre e Pontara, nesses casos, diz-se que ocorreu ambiguidade. Analise as assertivas a seguir, à luz do que preconizam as autoras:


I. Ambiguidade é a indeterminação de sentido que certas palavras ou expressões apresentam; entretanto, não dificulta a compreensão do enunciado.

II. A ambiguidade estrutural, muitas vezes criada pelo posicionamento de determinada palavra ou expressão em um enunciado, frequentemente provoca dificuldade de compreensão de um texto.

III. Às vezes, a interpretação ambígua é desencadeada pelo uso de uma palavra que não permite identificação precisa de seu referente no texto.


Quais estão corretas?

  • A Apenas I.
  • B Apenas II.
  • C Apenas I e II.
  • D Apenas II e III.
  • E I, II e III.

Assinale a frase em que a repetição das palavras sublinhadas é condenável.

  • A Nas crises políticas, para o homem honrado, o mais difícil não é o homem honrado cumprir o seu dever e sim saber qual é esse dever.
  • B Política é a arte de fazer hoje os erros do amanhã, sem esquecer dos erros de ontem.
  • C Sabes vencer, Aníbal; o que não sabes é aproveitar a vitória.
  • D A boa notícia é que a guerra do Vietnã acabou. A má notícia é que perdemos. – Repetição com determinantes diferentes
  • E O começo de deter uma revolução é no começo, não no fim.

Considerando os sentidos do texto precedente e seus aspectos linguísticos, julgue o item que se segue.

No último período do texto, o referente do vocábulo “cujas” é “chamadas”. 

  • Certo
  • Errado

Em muitas frases, a expressão “é que” só tem valor enfático, não participando da estruturação sintática da frase.
Assinale a frase – retirada do romance O Cortiço - em que essa expressão não tem valor enfático, ou seja, não pode ser retirada da frase.

  • A - Deixa estar, conversava ele na cama com a Bertoleza; deixa estar que ainda lhe hei de entrar pelos fundos da casa, se é que não lhe entre pela frente!
  • B Ali onde está aquele homem é que deviam ter feito a broca, porque a explosão punha abaixo toda esta aba que é separada por um veio.
  • C Acompanhando a pedreira pelo lado direito e seguindo-a na volta que ela dava depois, formando um ângulo obtuso, é que se via quanto era grande.
  • D Aquele é que devia ser o patrão, diziam. É um homem sério e destemido! Com aquele ninguém brinca!
  • E Enfim, só o que afianço é que esta não está sujeita, como a Leocádia e outras, a pontapés e cachações de um bruto de marido!

Considerando os sentidos do texto precedente e seus aspectos linguísticos, julgue o item que se segue.

No terceiro parágrafo, as formas verbais “Basta” (segundo período) e “Sabe-se” (terceiro período) atuam como elementos articuladores da coerência textual, na medida em que são formas impessoais empregadas com a finalidade de ocultar o sujeito gramatical das orações por elas introduzidas.

  • Certo
  • Errado