Questões de Coleta, Esfregaço e Coloração em Hematologia (Biomedicina - Análises Clínicas)

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Durante a análise morfológica das hemácias em um esfregaço sanguíneo, diferentes tipos de alterações podem estar presentes, sendo importantes indicadores de doenças hematológicas. Com base nas alterações morfológicas das hemácias, assinale a alternativa que associa corretamente a variação na forma das hemácias com sua respectiva condição clínica.

  • A Eliptócitos: hemácias que apresentam uma fenda pálida no centro, características da anemia ferropriva, sendo indicativo de deficiência de ferro.
  • B Esferócitos: hemácias com forma esférica; sua presença no sangue periférico está relacionada à anemia perniciosa causada pela deficiência de vitamina B12.
  • C Esquizócitos: hemácias alongadas em forma de charuto; é um achado comum em pacientes com talassemia, uma condição hereditária que afeta a produção de hemoglobina.
  • D Drepanócitos: hemácias em forma de foice; são observados em casos de anemia falciforme, uma doença hereditária na qual a hemoglobina S provoca a deformação das células, conhecida como falcização.

Menino, 3 anos, é levado ao pronto-socorro após uma queda leve que resultou em um grande hematoma na perna. A mãe relata que, desde os primeiros meses de vida, ele apresentou sangramentos excessivos após pequenas lesões e demoram para cicatrizar. Recentemente, o paciente desenvolveu um episódio de sangramento intra-articular (hemartrose) no joelho após uma brincadeira. Exames laboratoriais mostram um tempo de sangramento normal, porém o tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa) está prolongado. O Tempo de Protrombina (TP) é normal. Com base nos dados clínicos e laboratoriais, o diagnóstico de hemofilia é considerado. O fator de coagulação deficiente e o tipo de hemofilia diagnosticada nesse paciente são, respectivamente:

  • A Deficiência do fator VII, caracterizando hemofilia A ou B.
  • B Deficiência do fator VIII, caracterizando hemofilia A.
  • C Deficiência do fator XI, caracterizando hemofilia B.
  • D Deficiência do fator XI, caracterizando hemofilia C.

Os tubos de coleta de sangue a vácuo se tornaram uma importante ferramenta para a área de análises clínicas e diagnóstico médico. O uso desse sistema reduz o risco de exposição direta ao sangue e torna mais fácil a coleta de múltiplas amostras com uma única punção venal. Sobre a coleta de sangue no sistema a vácuo, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A presença de microcoágulos nos tubos com anticoagulante deve-se à homogeneização incorreta do material ou à proporcionalidade inadequada entre anticoagulante e sangue total.
( ) A técnica de coleta a vácuo tem sido mais recomendada por ser um sistema fechado e possibilitar melhores condições de padronização e redução de riscos de acidentes com materiais perfurantes.
( ) A sequência de tubos deve ser respeitada quando há necessidade da coleta para diversos analitos de um paciente, para que não ocorra contaminação por aditivos nos tubos subsequentes.
( ) A sequência de coleta das amostras é: vermelho/amarelo (ativador de coágulo), azul (citrato de sódio), verde (heparina), lilás (EDTA) e cinza (fluoreto de sódio).

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, considerando as afirmativas de cima para baixo.

  • A F, F, F, V.
  • B F, V, V, F.
  • C V, V, F, V.
  • D V, F, V, F.
  • E V, V, V, F.

O exame de glicose é indicado principalmente para o rastreamento e diagnóstico em pessoas com histórico familiar de diabetes, ou na presença de outras condições que aumentam o risco de diabetes como obesidade, sedentarismo diabetes gestacional e outras. Há alguns exames que podem auxiliar em um diagnóstico mais preciso, pois muitos pacientes podem apresentar uma glicemia de jejum normal e, mesmo assim, não estarem com níveis de glicose controlados. O exame específico para o qual o paciente deve estar em jejum de 2 horas, após a última refeição, para a coleta de sangue denomina-se

  • A curva glicêmica.
  • B frutosamina.
  • C glicemia pós-prandial.
  • D hemoglobina glicada.
  • E teste oral de tolerância à glicose.

Leia o caso a seguir.

Paciente de 42 anos, homem, dá entrada na urgência relatando dor no hipocôndrio direito superior sensível ao toque, náuseas, vômitos e acolia fecal (fezes de coloração clara). Paciente nega febre, disúria e uso de drogas recreativas. Ao exame físico, nota-se leve icterícia da pele e mucosas, sem sinais de hepatomegalia. No exame de urina, foi evidenciado colúria (urina com coloração escura), presença de bilirrubina (2+) e urobilinogênio negativo; sem outras alterações significativas. No exame bioquímico, fosfatase alcalina, gama glutamil transferase e bilirrubina direta estavam aumentadas; amilase e lipase normais, dentro dos valores de referência. Paciente não apresentou alterações hematológicas no hemograma.

A descrição do caso acima é compatível com

  • A hepatite viral.
  • B pancreatite.
  • C colestase.
  • D apendicite.