Questões de Coma (Medicina)

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Com base na Escala de Glasgow (1974) que vai de 3 a 15 e se baseia em um esquema de estímulo e resposta, temse que de 15 a 12 o indivíduo está normal e consciente. De 11 a 7 o estado é de coma intermediário e de 6 até 3 o coma é profundo. Neste último nível existem grandes probabilidades morte cerebral ou então de persistência do estado vegetativo.

  • Certo
  • Errado

Qual é o primeiro passo na avaliação de um paciente em coma?

  • A Realização de tomografia computadorizada.
  • B Avaliação da glicemia.
  • C Administração de antibióticos.
  • D Avaliação da escala de Glasgow.

A criança de 10 anos foi levada a emergência com rebaixamento do nível de consciência, vômitos incoercíveis e cefaléia. Ao exame encontrava-se hemiparético a esquerda com petéquias em face e membros inferiores, Glasgow 3, bradicardico, hipertenso e anisocórico. Exames laboratoriais com 2 mil plaquetas, hemoglobina: 5 mg/dL, 400 mil leucócitos com 85% de linfócitos e 10% de blastos. A paciente foi internada em UTI pediátrica, intubada, recebeu suporte hemodinâmico, de hemoderivados e cuidados intensivos neurológicos. Tomografia de crânio com hemorragia parenquimatosa a direita com desvio de 6 cm de linha média. Após 24h da internação evoluiu com coma arreflexo. Foram desligadas as sedações e após o tempo adequado, realizada a abertura do protocolo de morte encefálica. O protocolo foi finalizado com o segundo exame clínico constatando a morte encefálica. Os aparelhos foram desligados algumas horas depois. A partir desse contexto, marque o que o Ministério da Saúde recomenda para o preenchimento da declaração de óbito dessa paciente.

  • A A hemorragia parenquimatosa é a causa básica de óbito e deve ser colocada na linha D da declaração de óbito.
  • B O preenchimento da declaração de óbito deve ser feito pelo médico legista após necropsia por ser uma causa suspeita.
  • C A causa básica de óbito é leucemia linfocítica aguda com a hemorragia parenquimatosa como causa imediata.
  • D O horário do óbito deve ser o do desligamento dos aparelhos e confirmação da ausência de batimentos cardíacos.
  • E A causa imediata do óbito é a morte encefálica e deve ser relatada na linha A da declaração de óbito.

Um paciente internado em unidade de terapia intensiva devido a Traumatismo Crânio Encefálico, evolui com rebaixamento do nível de consciência. O paciente apresenta abertura ocular aos estímulos dolorosos, localiza dor e não tem resposta verbal. Marque a opção abaixo que apresenta a pontuação na escala de coma de Glasgow.

  • A 6
  • B 7
  • C 9
  • D 8
  • E 5

Homem de 50 anos apresenta quadro agudo de rebaixamento do nível de consciência. A pressão arterial sistólica é 220 mmHg, a frequência cardíaca 50 bpm e a respiração é anormal. Antes da neuroimagem, nota-se baixa pontuação na escala de Glasgow e postura extensora episódica associada a arritmias cardíacas, mas sem sinais motores de lateralização ou alterações pupilares.
A tomografia de crânio, mais provavelmente, deve mostrar herniação

  • A subfalcina.
  • B central.
  • C cerebelar.
  • D transtentorial (uncal).
  • E ascendente.