Questões de Competência no Processo Civil (Direito Processual Civil)

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Analise as afirmativas a seguir.

I. A prevenção do juízo é definida pelo registro ou a distribuição da petição inicial.
II. A competência determinada em razão da pessoa é derrogável por convenção das partes.
III. É competente o foro do lugar onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica.
IV. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

Está correto o que se afirma em

  • A I e II, apenas.
  • B I, III e IV, apenas.
  • C II e III, apenas.
  • D I, II e IV, apenas.
  • E I e III, apenas.

De acordo com o Código de Processo Civil, o Juiz conhecerá de ofício da

  • A incompetência relativa, extinguindo o processo com resolução de mérito.
  • B incompetência absoluta, extinguindo o processo sem resolução de mérito.
  • C convenção de arbitragem, extinguindo o processo com resolução de mérito.
  • D litispendência, determinando a reunião dos processos no juízo que houver despachado em primeiro lugar.
  • E incompetência absoluta, determinando a remessa dos autos ao juízo competente.

Assinale a opção em que são corretamente apresentadas, conforme regra expressamente prevista no CPC, hipóteses supervenientes à propositura da demanda que impõem a redistribuição da causa, fazendo cessar a perpetuação da jurisdição.

  • A alteração da competência relativa e alteração do domicílio do réu
  • B alteração da competência relativa e supressão de órgão judiciário
  • C supressão de órgão judiciário e alteração da competência absoluta
  • D alteração da competência absoluta e impedimento do juiz
  • E impedimento do juiz e alteração do domicílio do réu

Nos termos do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015), assinale a alternativa correta.

  • A A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens imóveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
  • B Havendo domicílio certo, o foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
  • C A ação possessória imobiliária será proposta no foro de domicílio do réu, cujo juízo tem competência absoluta.
  • D Determina-se a competência pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juízo incompetente, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.
  • E É competente o foro de domicílio do autor para as causas em que seja parte a União.

João e Maria, únicos sucessores de Pedro, ajuízam ação de reintegração de posse em face de Ana, alegando que ela era empregada doméstica de seu pai, mas, com o falecimento dele, recusou-se a desocupar o imóvel que lhes foi transmitido com a abertura da sucessão. Ana, em defesa, sustenta que convivia em união estável com Pedro e que, em razão disso, tem direito real de habitação em relação ao imóvel, que era de propriedade exclusiva dele. Nesse caso:

  • A o Juízo Cível deve determinar que a interessada ajuíze ação declaratória de união estável perante o Juízo da Família e suspender o processo da ação de reintegração de posse até que essa questão prejudicial externa seja resolvida.
  • B o Juízo Cível não deve conhecer da alegada união estável e do alegado direito real de habitação, porquanto a competência para tanto, em razão da matéria, é absoluta do Juízo da Família e das Sucessões.
  • C o Juízo Cível deve conhecer incidentalmente da alegada união estável e do alegado direito real de habitação, na fundamentação da sentença, sem que a decisão a esse respeito faça coisa julgada material, para poder determinar o alcance da parte dispositiva.
  • D o Juízo Cível deve determinar que a interessada requeira a abertura de inventário, em cujos autos o respectivo Juízo poderá conhecer, incidentalmente, da alegada união estável, se houver prova pré-constituída da sua existência, para poder decidir sobre o alegado direito real de habitação.