Observe a foto abaixo feita por Joédson Alves, da agência EFE.
Crédito:Reprodução / Joédson Alves / EFE
Inicialmente selecionada entre as finalistas do 42º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, ela mostra um flagrante de uma índia, em meio a outros índios, analisando uma máscara facial entregue por representantes do governo. Denominada “Culturas em Conflito”, foi desqualificada por 10 votos a 1, pelo júri do certame após discussões sobre liberdade de imprensa, ética jornalística e direitos dos povos indígenas, na medida em que as lideranças Yanomami reclamaram de não terem autorizado o trabalho dos jornalistas durante a visita de representantes do governo.
O ítem do Código de Ética, que pode ter embasado a decisão tomada pelo júri, diz que o jornalista deve
- A defender a soberania nacional em seus aspectos político, econômico, social e cultural.
- B informar ao público o uso de recursos de fotomontagem, edição de imagem, reconstituição de áudio ou quaisquer outras manipulações.
- C respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão.
- D informar claramente à sociedade quando suas matérias forem pagas ou decorrerem de patrocínios ou promoções.
- E divulgar informações de caráter mórbido, sensacionalista somente em cobertura de crimes e acidentes.