Questões de Decreto nº 69 de 1991 - Lei de Organização Judiciária do Estado do Amapá (Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs))

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Lurdes, servidora do Poder Judiciário do Estado do Amapá, foi instruída a se apresentar ao coordenador da Central de Conciliação da Comarca ZW.

Ao analisar a Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Amapá, Lurdes concluiu, corretamente, que o referido coordenador é:

  • A o juiz de direito diretor do Fórum;
  • B o juiz de direito mais antigo da Comarca;
  • C o servidor designado pelo corregedor-geral da Justiça;
  • D o juiz auxiliar designado pelo Pleno do Tribunal, observados os termos do respectivo edital;
  • E o juiz de direito designado pela Presidência do Tribunal, que atuará sem prejuízo de suas atribuições normais.

Leila, servidora que atua junto ao ouvidor-geral do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, foi questionada por um usuário do serviço em relação à possibilidade, ou não, de o ouvidor adotar medidas de conciliação, mais especificamente entre o usuário e o Tribunal.
Com base na Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Amapá, Leila informou corretamente ao usuário que a providência alvitrada:

  • A é de competência da Câmara de Conciliação, não do ouvidor-geral;
  • B pode ser adotada pelo ouvidor-geral, a exemplo da mediação;
  • C não pode ser adotada, pois a atividade desenvolvida pelo Tribunal é incompatível com a conciliação;
  • D não pode ser adotada, pois a função do ouvidor-geral é apenas a de receber e repassar as informações;
  • E será necessariamente promovida pelo juiz auxiliar da Ouvidoria, como fase procedimental de caráter prévio.

Ao compulsar o Decreto nº 69/1991 (Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Amapá), Nadine verificou que, dentre os requisitos especiais para a criação e instalação de comarcas, é possível destacar corretamente:

  • A a população mínima de vinte mil habitantes para que seja possível a criação de comarca, em regra, além de outros requisitos previstos na referida norma;
  • B a existência de prédio público para a instalação do fórum na comarca, não sendo necessários edifícios públicos para a acomodação da cadeia pública ou destacamento policial militar, dentre os requisitos necessários previstos na norma em análise;
  • C movimento mínimo anual, em regra, de noventa feitos para que seja viável a criação de comarca, além de outros requisitos previstos na aludida norma;
  • D excepcionalmente população mínima de dois mil e quinhentos  habitantes, quando se tratar de localidade de difícil acesso, além de outros requisitos previstos na norma em questão;
  • E a instalação de comarca independe de casa pública para a moradia do juiz de direito e do promotor de justiça, que poderão residir em local que tenha comarca de entrância final, dentre os requisitos necessários previstos na norma em análise.

João e Maria, respectivamente juiz de direito e juíza de direito auxiliar do Poder Judiciário do Estado do Amapá, almejavam, em determinado momento da carreira, ser promovidos, pelo critério de antiguidade, ao cargo de desembargador, passando a atuar junto ao Tribunal de Justiça.

Ao analisarem a Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Amapá, concluíram corretamente que:

  • A ambos podem concorrer ao cargo de desembargador, independentemente da entrância em que se encontrem;
  • B ambos, caso sejam integrantes da terceira entrância, terão a antiguidade computada em igualdade de condições;
  • C somente Maria pode concorrer ao cargo de desembargador, não João, já que este último se encontra em classe inferior da carreira;
  • D somente João pode concorrer ao cargo de desembargador, não Maria, já que esta última se encontra em classe inferior da carreira;
  • E ambos podem concorrer ao cargo de desembargador, desde que se encontrem na entrância final da carreira e ocupem o terço final da lista de antiguidade.

Maria, servidora pública ocupante de cargo de provimento efetivo no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Amapá, passou, no corrente exercício, de uma referência para a seguinte, na mesma classe.
À luz do Regime Jurídico aplicável ao caso, é correto afirmar que a narrativa descreve o instituto da:

  • A assunção;
  • B ascensão;
  • C promoção;
  • D progressão;
  • E movimentação.