Leia o texto a seguir.
A capacidade crítica e a autonomia do estudante a serem desenvolvidas pela Educação Física nos IFes vão além do mero “exercitar-se”, ou de fornecer “dicas” técnicas sobre como manter o corpo saudável, ou produtivo, ao gosto do mercado de trabalho, como se fôssemos exclusivamente profissionais da saúde e não docentes de EF.
SILVA, M; SILVA, L. O.; NETO, V. Possibilidades da Educação Física no Ensino Médio Técnico. Movimento, Porto Alegre, v. 22, n. 1, 325-336, jan./mar. de 2016, p. 333. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/54333/36620>. Acesso em: 16 fev. 2024.
Para sustentar um programa de ensino da educação física nos IFes, os autores do texto apresentado, postulam um conjunto de fundamentos necessários, dentre os quais se pode indicar
- A a compreensão dos determinantes objetivos envolvidos na disputa por modelos de práticas e de condutas corporais, e as condições de trabalho docente.
- B a elaboração crítica de programas de treinamento para saúde e o foco na aprendizagem, significativa a partir da realidade.
- C a crítica a um modelo de educação técnica utilitarista, e o estímulo à dimensão subjetiva dos cuidados com a saúde e com o corpo.
- D a cultura corporal de movimento como objeto de conhecimento, e sua dimensão propedêutica para o mundo do trabalho.
- E a objetivação da saúde coletiva ampliada e a superação da racionalidade instrumental presente nas empresas.