Questões de Doenças Hepáticas e Biliares (Nutrição)

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A Doença Hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma doença hepática caracterizada pela infiltração de gordura no fígado, em  indivíduos sem histórico de ingestão significativa de bebida alcoólica, está relacionada ao aumento progressivo da obesidade, com evidências no mundo todo, tornando-se atualmente um importante problema de saúde pública. Tratando-se de uma doença hepática, a DHGNA está associada a outros componentes além do citado acima. Dentre as opções a seguir, assinale a alternativa INCORRETA:

  • A Diabetes mellitus tipo 2 (DM2)
  • B Hipertensão Arterial (HA)
  • C Dislipidemia
  • D Resistência insulínica

O tratamento da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) inclui mudanças de estilo de vida e alimentação saudável. O padrão alimentar caracterizado pela oferta de fontes alimentares contendo ácido graxo monoinsaturado (MUFA) está relacionado com a redução de acúmulo de lipídios hepáticos. Para obter esse benefício por meio da alimentação, o paciente com DHGNA deve ser estimulado a consumir:

  • A margarina
  • B oleaginosa
  • C óleo de soja
  • D óleo de coco

Referente à Dieta para Hepatopata é INCORRETO afirmar:

  • A Objetivo: melhorar a qualidade de vida dos pacientes hepatopatas por meio da melhora funcional hepática, manter ou recuperar o peso adequado, controlar o catabolismo protéico muscular e visceral, manter o balanço nitrogenado, a síntese de proteínas de fase aguda e a regeneração hepática, sem aumentar o risco de encefalopatia hepática.
  • B Indicação para uso: pacientes com cirrose hepática, encefalopatia hepática, incluindo encefalopatia hepática severa.
  • C Características: dieta hipercalórica e hiperprotéica (1,2 a 1,5g/kg), rica em aminoácidos de cadeia ramificada, restrita em sódio de adição (até 2g/dia), com quantidades reduzidas de gordura saturada e maiores quantidades de gorduras mono e poli-insaturadas e com suplementação de fibras, atingindo cerca de 38g por dia, no intuito de auxiliar o funcionamento intestinal e promover melhora da flora bacteriana.
  • D Alimentos indicados: verduras e legumes, grãos, cereais, oleaginosas, frutas, suco de frutas naturais, carnes, frango, peixes, leite desnatado, queijo magro, soja e seus derivados.
  • E Alimentos a serem evitados: Queijos salgados e gordurosos, leite integral, carnes salgadas, curtidas ou enlatadas como toucinho, presunto, carne seca, linguiça, salsicha, sardinha em lata, bacon, mortadela, dentre outros, carnes e preparações gordurosas em geral. Vegetais enlatados como palmito, azeitonas, picles, suco de frutas engarrafados, preparados como catchup, mostarda, caldo de carne, extrato de tomate, ou qualquer outro que contenha como conservante o benzonato de sódio.

Leia o caso a seguir. 



S.V., paciente do sexo feminino, 40 anos, diagnóstico de cirrose hepática, diabetes e hipertensão arterial. Foi internada devido a quadro de alteração de pressão severa e hiperglicemia. Há um ano, pesava 55 kg e nega alteração da ingestão alimentar na última semana. Dados: Peso atual: 53 kg e Altura: 1,60 m. 


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas



Qual é o score final do instrumento de triagem nutricional utilizado e qual é a interpretação? 

  • A 1 ponto; paciente em risco nutricional.
  • B 3 pontos; paciente sem risco nutricional.
  • C 1 ponto; paciente sem risco nutricional.
  • D 3 pontos; paciente com risco nutricional.

Considerando-se a avaliação nutricional (AN) em pacientes com insuficiência hepática (IH), marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) A história alimentar é muito importante para avaliar a ingestão de macro e micronutrientes, assim como o consumo de bebidas alcoólicas, e pode ser realizada por vários métodos, porém o recordatório alimentar e a observação da ingestão alimentar são facilmente aplicáveis na prática clínica.

( ) O exame físico é importante, pois pesquisa a presença de ascite, edema, encefalopatia hepática e sinais de deficiências nutricionais específicas, como: pelagra, devido à deficiência de vitamina B1 (niacina); dermatite, por carência de zinco; anemia ou lesões do sistema nervoso, devido a quantidades menores do que o normal de vitamina B12 (cianocobalamina); e verifica-se a deficiência de ácidos graxos essenciais em pacientes com esteatorreia ou colestase hepática, levando a escoriações cutâneas secundárias à presença de pruridos ou sinais na pele.

  • A C - E.
  • B C - C.
  • C E - E.
  • D E - C.