Questões de Educação de Jovens e Adultos – ENCEJA E PROEJA – Decretos e portarias (Pedagogia)

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As Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos, independente de segmento e forma de oferta, deverão garantir nos seus currículos, na sua parte relativa à formação geral básica, os direitos e objetivos de aprendizagem, expressos em competências e habilidades nos termos da Política Nacional de Alfabetização (PNA) e da BNCC, tendo como ênfase o desenvolvimento dos componentes essenciais para o ensino da leitura e da escrita, assim como das competências gerais e as competências/habilidades relacionadas:

  • A A Língua Portuguesa, Matemática e Inclusão Digital.
  • B A Ciências Humanas e Naturais, Linguagens e Raciocínio Lógico-Matemático.
  • C Às Tecnologias da informação do mundo do trabalho.
  • D À Matemática aplicada, bem como às Linguagens e suas tecnologias.
  • E A Ciências Humanas e Tecnológicas, Natureza, Linguagens e Matemática.

No que concerne ao tema da Educação de Jovens e Adultos, assinale uma alternativa incorreta:

  • A O Poder Público deve viabilizar e estimular o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
  • B Os sistemas de ensino devem ser gratuitos para jovens e adultos, que não possam realizar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais completas, considerando as características do aluno, seus interesses, condições de vida e de trabalho, por meio de cursos e exames.
  • C A educação de jovens e adultos deve articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento.
  • D Os cursos de educação profissional e tecnológica poderão ser organizados por eixos tecnológicos, possibilitando a desconstrução de diferentes itinerários formativos, observados como normas do respectivo sistema e nível de ensino.

A respeito da educação de jovens e adultos (EJA), Miguel Arroyo nos convida a centralizar o olhar sobre os sujeitos, pois, normalmente, a visão dos envolvidos na educação centraliza-se no currículo, na organização, no tempo e nos espaços e, raramente, pensa-se nos sujeitos, homens e mulheres, seres humanos. Desse modo, sobre a identidade dos sujeitos da EJA, é correto afirmar:

  • A A identidade pessoal do público da EJA é fixa, sendo sua pluralidade, imensa.
  • B Os sujeitos da EJA não têm a consciência do seu lugar social espacial em suas identidades de trabalhadores/as de modo mais amplo.
  • C O sujeito da EJA é mero objeto da sociedade, porque traz histórias com seus marcadores sociais.
  • D As realidades dos sujeitos da EJA não podem funcionar como eixo norteador para a organização da escola que atenda a essa modalidade de ensino.
  • E Os sujeitos da EJA têm uma identidade comum, o fato de serem trabalhadores (a maioria) ou de recuperarem algo (leitura e escrita) tolhido em tempos remotos.

Paulo Freire, um dos principais teóricos da educação, defendeu a importância da educação como um ato de liberdade e conscientização. Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), esse conceito é fundamental para promover a inclusão e a transformação social. Considerando isso, leia as afirmativas a seguir sobre a EJA e a perspectiva freiriana.

I- A EJA deve ser um processo de ensino-aprendizagem que valoriza as experiências de vida dos alunos, promovendo um diálogo crítico e reflexivo.
II- A educação, segundo Freire, é um ato de dominação que deve ser imposto aos educandos para que se adaptem à sociedade.
III- A prática da EJA deve considerar a realidade social e cultural dos alunos, promovendo a conscientização e a ação transformadora.

Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s)

  • A I e II, apenas.
  • B I e III, apenas.
  • C II e III, apenas.
  • D I, apenas.
  • E III, apenas.

Um aluno da EJA diz que se sente desmotivado a estudar, portanto pensa em desistir para se dedicar exclusivamente ao trabalho. Como direcionar o aluno?

  • A Dizer ao aluno que ele precisa se esforçar mais para conseguir conciliar as duas atividades.
  • B Mostrar ao aluno a importância dos estudos para seu crescimento profissional, social e pessoal.
  • C A dificuldade do aluno em conciliar trabalho e estudo não é responsabilidade da escola.
  • D Verificar se no histórico do aluno existem escolhas que levaram a essas dificuldades.