Questões de Emilia Ferrero (Pedagogia)

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Emilia Ferreiro (2010) apresenta um interessante estudo sobre o ensino e a aprendizagem do cálculo. Analisando crianças de populações urbanas marginalizadas, a autora concluiu que

  • A a defasagem socioeconômica das crianças se refletia proporcionalmente em uma defasagem na habilidade de realizar cálculos com dinheiro.
  • B o cálculo com dinheiro, defendido como um método eficaz de ensino da matemática, era inviabilizado pelo contexto hiperinflacionário em que a pesquisa foi realizada.
  • C essas crianças têm uma possibilidade de cálculo com dinheiro superior à que a escola constata, ao ocupar-se somente da representação do cálculo (com lápis e papel).
  • D a escola, no primeiro ano, ocupava-se de centenas e milhares, enquanto na vida real as crianças enfrentavam dificuldades de entender unidades e dezenas.

De acordo com Emília Ferreiro e Ana Teberosky (Psicogênese da língua escrita. 4.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985), no processo de aquisição da escrita, a criança passa por cinco níveis de hipóteses: a hipótese pré-silábica, hipótese silábica sem valor sonoro, hipótese silábica com valor sonoro, hipótese silábico-alfabética e hipótese alfabética. Acerca da terceira hipótese, pode-se dizer que apresenta a seguinte característica:

  • A Ao descobrir que a escrita está relacionada com as partes orais que pronuncia ao falar as palavras, a criança supõe que apenas uma letra pode representar as sílabas graficamente. Assim, tende a colocar uma letra para cada sílaba pronunciada, mesmo que as letras não correspondam às sílabas orais da palavra escrita.
  • B A criança se preocupa em colocar não só uma letra para cada sílaba da palavra que está escrevendo, mas também letras que correspondem a sons contidos nas sílabas orais daquela palavra, sendo comum o emprego de vogais.
  • C Embora não compreenda ainda a correspondência entre a escrita e os sons das palavras, a criança elabora diversas hipóteses, simbolizando a escrita por meio de traços, linhas, rabiscos, desenhos e outros sinais gráficos.
  • D A criança começa a compreender o princípio alfabético, percebendo unidades sonoras menores do que as sílabas, os fonemas, e, gradualmente, dominam suas correspondências com os grafemas (letras). Realiza escrita correta das palavras ainda que com erros ortográficos e eventuais trocas de letra.
  • E A criança aprimora seu entendimento sobre a correspondência entre os sons e a escrita das palavras. Ao escrever uma palavra, ora a criança associa uma letra a cada fonema da sílaba, ora volta a pensar conforme a hipótese silábica e usa apenas uma letra para uma sílaba inteira.

De acordo com Emília Ferreiro e Ana Teberosky (Psicogênese da língua escrita. 4.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985), no processo de aquisição da escrita, a criança passa por cinco níveis de hipóteses: a hipótese pré-silábica, hipótese silábica sem valor sonoro, hipótese silábica com valor sonoro, hipótese silábico-alfabética e hipótese alfabética. Acerca da terceira hipótese, pode-se dizer que apresenta a seguinte característica:

  • A Ao descobrir que a escrita está relacionada com as partes orais que pronuncia ao falar as palavras, a criança supõe que apenas uma letra pode representar as sílabas graficamente. Assim, tende a colocar uma letra para cada sílaba pronunciada, mesmo que as letras não correspondam às sílabas orais da palavra escrita.
  • B A criança se preocupa em colocar não só uma letra para cada sílaba da palavra que está escrevendo, mas também letras que correspondem a sons contidos nas sílabas orais daquela palavra, sendo comum o emprego de vogais.
  • C Embora não compreenda ainda a correspondência entre a escrita e os sons das palavras, a criança elabora diversas hipóteses, simbolizando a escrita por meio de traços, linhas, rabiscos, desenhos e outros sinais gráficos.
  • D A criança começa a compreender o princípio alfabético, percebendo unidades sonoras menores do que as sílabas, os fonemas, e, gradualmente, dominam suas correspondências com os grafemas (letras). Realiza escrita correta das palavras ainda que com erros ortográficos e eventuais trocas de letra.
  • E A criança aprimora seu entendimento sobre a correspondência entre os sons e a escrita das palavras. Ao escrever uma palavra, ora a criança associa uma letra a cada fonema da sílaba, ora volta a pensar conforme a hipótese silábica e usa apenas uma letra para uma sílaba inteira.

Tendo como fundamento a teoria desenvolvida por Emília Ferreiro e Ana Teberosky, em seu livro Psicogênese da língua escrita (Porto Alegre: Artes Médicas, 1986), é correto afirmar o que se segue:

  • A Visto que a escrita é um sistema de representação da linguagem falada, a criança aprende a escrever quando compreende o sistema.
  • B Visto que a escrita é um sistema de representação do pensamento, a criança aprende a escrever quando aprende a textualizar o que ela pensa.
  • C Visto que a escrita é uma técnica de desenho, a criança aprende a escrever quando aprende a desenhar as letras.
  • D Visto que a escrita é uma representação exata da fala, a criança aprende a escrever quando codifica com exatidão a própria fala.
  • E Visto que a escrita é um sistema de representação das emoções, e a criança aprende a escrever expressando suas emoções.

Emília Ferreiro é uma renomada pesquisadora na área da educação, muito conhecida por suas contribuições para a teoria que enfatiza a importância da participação do aluno no seu processo de aprendizagem. Qual das alternativas abaixo cita a corrente à qual Emília Ferreiro está associada é a?

  • A Pedagogia Tradicional.
  • B Pedagogia Montessoriana.
  • C Pedagogia Waldorf.
  • D Pedagogia Construtivista.