Questões de Estradas (Engenharia Civil)

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Considerando as definições dos dispositivos de drenagem pluvial urbana previstas na Norma DNIT 030/2004 – ES, analise as afirmativas a seguir.

I - As galerias são dispositivos destinados à condução dos deflúvios que se desenvolvem na plataforma rodoviária para os coletores de drenagem, através de canalizações subterrâneas.
II - Os bueiros são dispositivos de captação, localizados junto aos bordos dos acostamentos ou meios-fios da malha viária urbana, que, através de ramais, transferem os deflúvios para as galerias ou outros coletores.
III - Os poços de visita são caixas intermediárias que se localizam ao longo da rede para permitir modificações de alinhamento, dimensões, declividade ou alterações de quedas.

Está correto o que se afirma em:

  • A I, II e III;
  • B I e II, apenas;
  • C II e III apenas;
  • D I e III, apenas;
  • E II, apenas.

Em qualquer empreendimento rodoviário, as atividades devem ser submetidas ao adequado tratamento ambiental. Nas obras federais a cargo do DNIT, a publicação 729 (Diretrizes básicas para elaboração de estudos e programas ambientais rodoviários) define e especifica a sistemática a ser adotada na elaboração e nos estudos sobre o tema.
Nesse contexto, é correto afirmar que:

  • A a fase de operação da rodovia fica a cargo do futuro órgão operador e não é concebida no tratamento ambiental inicial;
  • B o Relatório Preliminar de Avaliação Ambiental (RPAA) possui caráter facultativo, já que os órgãos ambientais não o exigem como documentação obrigatória no primeiro momento;
  • C os impactos positivos não são considerados no tratamento ambiental, pois já são descritos na etapa de monitoramento ambiental;
  • D uma das etapas da elaboração do Plano Básico Ambiental é a identificação e caracterização de ações impactantes das atividades relativas à execução do empreendimento;
  • E a etapa de monitoramento ambiental compreende a elaboração do Relatório Informativo e dos Programas Ambientais, guardando correspondência com as medidas de caráter ambiental definidas no Estudo de Impacto Ambiental.

Pretende-se projetar uma curva circular com transição em clotoide de uma pista simples, com giro em torno do eixo, no âmbito de um projeto geométrico rodoviário, amparado pelo “Manual de projeto geométrico de rodovias rurais” (Publicação 706) do DNIT. Essa curva possui um raio de 140 m, um comprimento de transição de 60 m, uma superlargura de 1 m (metade para cada lado da pista) e uma superelevação de 6%. Sabe-se, também, que a largura da faixa de rolamento é de 3,5 m e, na tangente, a pista possui uma inclinação transversal de 2%, simétrica em relação ao eixo.
Se determinado ponto do greide da estrada possui cota de 800,000 m e é coincidente com o ponto TS (tangente-espiral), a cota do bordo externo nesse ponto será de:

  • A 799,920 m;
  • B 799,930 m;
  • C 800,000 m;
  • D 800,210 m;
  • E 800,240 m.

Para a execução de serviços de recuperação do concreto de obras de arte especiais, primeiramente deve-se proceder à identificação das suas patologias.
De acordo com a norma DNIT 090/2006 – ES (Patologias do concreto – Especificação de serviço), é correto afirmar que:

  • A as patologias do concreto são causadas pela sua deterioração física, química ou biológica;
  • B o concreto pode fissurar por meio da ação da cristalização de sulfatos nos poros do concreto, sem envolver o ataque químico ao cimento;
  • C a eflorescência é um exemplo de deterioração do concreto por ações físicas;
  • D apesar de o concreto ser considerado um material de boa resistência ao fogo, é difícil a predição do seu comportamento real quando exposto à alta temperatura, já que alguns gases tóxicos são emitidos;
  • E a predição do comportamento real de um concreto exposto a alta temperatura é difícil, já que alguns gases tóxicos são emitidos, apesar de este ser considerado um material de boa resistência ao fogo.

Na execução de um segmento rodoviário, no eixo em tangente, projetado conforme o “Manual de implantação básica de rodovia” (Publicação 742) do DNIT, a equipe de topografia do construtor constatou um erro executivo. O volume de um corte situado entre as estacas 100, 101 e 102 (três seções transversais em forma de trapézio isósceles de bases constantes e alturas variáveis), estimado pela fórmula da média das áreas, deveria ser igual a 2600 m3 . No entanto, a equipe realizou um cálculo de cubação utilizando a mesma fórmula com os dados de campo e constatou um volume de corte de 2300 m3 . No terreno, todas as bases das três seções transversais (15 m no topo e 5 m no fundo) foram conferidas e estavam corretas, bem como as alturas das seções transversais localizadas nas estacas 101 (8 m) e 102 (4 m). Considerando que a diferença entre os volumes de corte previsto e executado foi devida a erros de execução, é correto afirmar que, na seção transversal da estaca 100, a equipe executora:

  • A cortou 1 m a mais que o previsto em altura;
  • B cortou 2 m a mais que o previsto em altura;
  • C cortou 2 m a menos que o previsto em altura;
  • D cortou 3 m a mais que o previsto em altura;
  • E cortou 3 m a menos que o previsto em altura.