Pedro é gerente do almoxarifado do Hospital Municipal Santa Izabel da prefeitura de Escandinávia, e está enfrentando muitos problemas com o desabastecimento de materiais e medicamentos para atender às farmácias satélites da casa de saúde em função da variação entre as quantidades previstas e as quantidades consumidas, além dos constantes atrasos de entregas por parte dos fornecedores. Em função disso, alguns itens têm tido seus saldos zerados antes mesmo de a unidade receber os pedidos de compras solicitados juntos aos vencedores das licitações. Essa situação tem causado sérios transtornos na assistência. Frequentemente, para resolver o problema, repor os estoques, Pedro tem recorrido a João, gerente de outro Hospital público de um município vizinho, por meio de empréstimos que são pagos tão logo o almoxarifado recebe os produtos comprados. João, muito preocupado com a situação de Pedro, com receio de o problema acontecer com ele também, sugeriu ao segundo que adotasse o modelo de estoque de segurança com variação na demanda e no tempo da reposição como alternativa para resolver o problema. Assim Pedro fez; solicitou a Afonso, almoxarife responsável pelo grupo de medicamentos utilizados na maternidade, para calcular o estoque de segurança do medicamento ocitocina muito utilizado na clínica obstétrica. Afonso levantou os seguintes dados:
• Número de partos previstos ao ano: 2.400.
• Em cada parto é utilizada, em média, 5 ampolas de ocitocina.
• Em função de notícias que estão sendo veiculadas nos grupos de WhatsApp do pessoal da saúde de que uma das maternidades da cidade poderia vir a descontinuar o serviço de parto, Afonso está prevendo um aumento de 20% do consumo.
• Pelo lado da entrega dos produtos por parte dos fornecedores, Afonso está considerando um atraso médio de 10 dias nos abastecimentos cujo prazo contratualmente estabelecido de entrega é de 30 dias.
Nesse caso, o estoque de segurança, em ampolas, é de
- A 8.000.
- B 7.200.
- C 5.280.
- D 4.800.
- E 4.000.