Questões de Farmacologia e Anestesiologia (Medicina)

Limpar Busca

O ponto essencial que o médico homeopata jamais deverá perder de vista é que as curas perfeitas não são obtidas pela ação direta e material do medicamento, mas, bem ao contrário, pela ação salutar da própria força medicatriz do organismo contra a enfermidade. Diante disso, é CORRETO afirmar:

  • A A piora dos sintomas gerais não é um indicativo de que o medicamento foi mal escolhido, independentemente da melhora dos sintomas locais.
  • B Os repertórios clínicos devem ser utilizados por ótima possibilidade da escolha correta do medicamento, dispensando a consulta da Matéria Médica.
  • C Após a prescrição, qualquer melhoria não deve ser entendida como um excelente indicador de que o medicamento foi bem escolhido.
  • D Nas enfermidades epidêmicas, não há nenhum medicamento específico absoluto contra todos os casos, mas pode ser utilizado um medicamento preventivo absoluto contra uma determinada enfermidade.
  • E O homeopata deve considerar os seus pressentimentos quanto ao que lhe faria preferir ou rejeitar um determinado medicamento.

Pode-se afirmar, em relação à dose homeopática:

  • A As agravações homeopáticas estão somente associadas à dose do medicamento, e não da melhor escolha do medicamento.
  • B Todas as vezes que uma diluição mostrar-se impotente, ela deve ser modificada, antes de considerar a substituição do medicamento.
  • C A necessidade de fixar o limite das doses permitidas em todos os casos aplica-se, com todo o seu rigor, às atenuações homeopáticas, apesar de que muitos acham que, em qualquer caso, pode-se empregar todas elas.
  • D Sempre que for possível determinar o medicamento mais homeopático para operar a cura deve se dispensar o uso de atenuações mais baixas.
  • E Deve se dar preferência a baixa atenuações nas enfermidades agudas e às altas em enfermidades crônicas, pois as enfermidades crônicas precisam de maior tempo e doses para a cura.

Um homem de 52 anos, sabidamente epiléptico, em uso irregular dos anticonvulsivantes orais, é levado ao pronto-socorro com quadro de convulsões tônico-clônicas generalizadas recorrentes há aproximadamente 30 minutos. Na admissão no pronto socorro, foi prontamente monitorizado, puncionado acesso venoso periférico calibroso, realizada glicemia capilar que foi normal (90 mg/dL) e coletados exames laboratoriais de urgência, além de administração de diazepam intravenoso 10mg por duas vezes com cessação da crise, porém com retorno das convulsões após poucos minutos sem recobrar a consciência. Optado, então, pela realização de fenitoína endovenosa na dose de 20 mg/kg diluída em SF 0,9%, porém o paciente persiste em status epilepticus. Mantém dados vitais estáveis, com saturação periférica de oxigênio adequada com suporte de O2 em cateter nasal 2l/min, pupilas isofotorreativas, sem déficit focal localizado.
Qual deve ser a próxima conduta para o manejo desse paciente na emergência?

  • A Infundir dose adicional de fenitoína intravenosa.
  • B Prescrever fenobarbital intravenoso.
  • C Administrar dose adicional de Diazepam.
  • D Iniciar sedação e intubação orotraqueal sequência rápida.
  • E Administrar midazolam intramuscular.

É CORRETO afirmar, em relação à escolha do medicamento e definição da dose do medicamento:

  • A É verdade que a escolha do medicamento e definição da dose nem sempre é fácil, mas sempre haverá um medicamento capaz de curar qualquer enfermidade.
  • B Na prescrição, o tamanho da dose do medicamento é mais importante que a frequência do uso do mesmo.
  • C A necessidade de estabelecer uma regra para a frequência das doses ou para sua repetição existe somente para as doses menos atenuadas.
  • D Em todos os casos, as pequenas doses são perfeitamente satisfatórias, em que o medicamento estiver em uma relação completamente homeopática com o caso.
  • E A apresentação do medicamento em glóbulos oferece maior qualidade à prescrição.

A Patogenesia é um pilar da homeopatia. É através dela que se descobre o poder medicamentoso de uma determinada substância. Pode-se afirmar, em relação à Patogenesia:

  • A Alguns medicamentos podem produzir, com as mesmas características individuais, qualquer enfermidade natural essencial; mas, quanto às diversas lesões orgânicas que habitualmente são vistas como enfermidades essenciais diferentes, os medicamentos não podem produzir.
  • B Os medicamentos podem produzir sobre todos os indivíduos a totalidade dos fenômenos que compõem a enfermidade artificial particular que eles podem provocar.
  • C Os indivíduos com predisposição particular para a manifestação dos efeitos dos medicamentos representam um obstáculo para que se conheça, a partir de sua ação patogenésica, os efeitos que eles desenvolverão sobre o doente que ingeriu determinado medicamento.
  • D Todos os medicamentos, sem exceção, são agentes patogenésicos, capazes de produzir, tanto quanto as causas das enfermidades naturais, lesões funcionais e orgânicas, agudas ou crônicas, perfeitamente desenvolvidas.
  • E O efeito dinâmico verdadeiramente positivo produzido diretamente pelo medicamento existe quando produzem efeitos materiais, físicos e químicos.