Questões de Fisioterapia em Pacientes de UTI (Fisioterapia)

Limpar Busca

Paciente de 55 anos com quadro de descompensação diabética foi internada na UTI para receber ventilação mecânica com o seguinte resultado de gasometria arterial antes da intubação: pH=7,10 - PaCO2=30mmHg - HCO3=8mEq/L – PaO2=90mmHg – FiO2=21% (caso hipotético).
Considerando o quadro clínico e os dados gasométricos, podemos afirmar que apresenta

  • A acidose metabólica não compensada pela respiração, necessitando de ventilação.
  • B acidose respiratória compensada pelo metabolismo, sem necessidade de ventilação.
  • C alcalose respiratória e hipoxemia, sem alteração metabólica, necessitando de ventilação.
  • D alcalose metabólica e hiperóxia compensada pela respiração, sem necessidade de ventilação.

Na fisioterapia respiratória em recém-nascidos de alto risco, são aplicadas técnicas para a remoção de secreção. Uma delas emprega movimentos oscilatórios, rápidos e sincrônicos da mão do fisioterapeuta através de contração isométrica dos membros superiores sobre a parede torácica do prematuro. Qual das alternativas abaixo apresenta o nome correto da técnica?

  • A Vibração torácica.
  • B Drenagem autogênica assistida.
  • C Manobra de hiperinsuflação manual.
  • D Percussão torácica manual.
  • E Aspiração traqueal.

Em uma UTI, o fisioterapeuta, analisando a mecânica ventilatória de um paciente intubado, notou a presença de auto-PEEP, que ocorre quando:

  • A o esforço inspiratório do paciente não é suficiente para disparar o ventilador, ocasionado por um ajuste inadequado da sensibilidade, fraqueza da musculatura respiratória ou hiperinsuflação dinâmica.
  • B a pressão alveolar ao final da fase expiratória é superior à pressão das vias aéreas devido a um esvaziamento incompleto do sistema respiratório, podendo ser identificada na curva fluxo x tempo.
  • C o tempo inspiratório mecânico do ventilador ultrapassa o desejado pelo paciente, ou seja, é maior que o tempo neural do disparador, desencadeando uma obstrução ao fluxo aéreo, sendo observada na curva volume x tempo.
  • D a pressão de distensão é subtraída da pressão expiratória positiva final, ofertando o driving pressure menor ou igual a 15 cm de H2O nos casos de SARA moderada e grave, sendo obtida pela pausa inspiratória.

A assincronia entre o paciente e o ventilador traz efeitos deletérios importantes que promovem o aumento do tempo de ventilação mecânica e do tempo de permanência na UTI. Dentre as alterações do centro respiratório que contribuem para a assincronia por reduzir a excitabilidade do comando respiratório está

  • A a dor.
  • B a privação do sono.
  • C o aumento da demanda ventilatória.
  • D a hiperestimulação dos quimiorreceptores.