Questões de Fisioterapia Geral (Fisioterapia)

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Maria Rita, 32 anos de idade, artesã, residente em Pirapora/MG, é encaminhada à clínica de fisioterapia queixando-se de alteração de sensibilidade (dormência e formigamento) na mão esquerda, região palmar, com acometimento do 1º ao 3º dedo. Relata que os sintomas iniciaram há 3 meses, e que o desconforto vem piorando à medida que realiza as suas atividades laborais e de vida diária. Ao ser examinada na consulta fisioterapêutica, foram realizados exames e testes para diagnósticos diferenciais. A suspeita de hérnia discal cervical foi descartada, e os testes de Tínel e Phalen foram positivos. Aplicando os conhecimentos de semiologia, anatomia humana e propedêutica para avaliar adequadamente a paciente do caso clínico descrito acima, pode-se afirmar que os testes foram positivos para

  • A contratura de Dupuytren. 
  • B síndrome do túnel do carpo.
  • C síndrome do túnel cubital.
  • D tenossinovite de De Quervain.  
  • E tromboangeíte obliterante.

A palpação é uma técnica utilizada pelo fisioterapeuta para examinar adequadamente o paciente em situações de queixa de dor e limitação da mobilidade articular como, por exemplo, a articulação do punho. Nessa articulação, palpa-se, na face radial do carpo, um osso que representa o assoalho da tabaqueira anatômica na fileira carpal proximal, que é fraturado com maior frequência. Muitas vezes, a fratura ocorre por uma queda sobre a palma da mão em abdução. O desvio ulnar permite que esse osso deslize para fora do processo estilóide do rádio, sob o qual se localiza e torna-se palpável. Este osso é o

  • A escafoide.
  • B pisiforme.
  • C semilunar.
  • D trapezoide.
  • E trapézio.

Maria Paula, 19 anos, jogadora de vôlei, é atendida durante um jogo, devido a uma queda ao pular para tentar bloquear uma bola adversária. Ao cair no chão, sofreu uma torsão do tornozelo direito, que imediatamente edemaciou e limitou seus movimentos. No dia seguinte ao trauma, foi levada a uma clínica de fisioterapia usando muletas e uma bota ortopédica para estabilizar os movimentos do pé e tornozelo. A paciente ainda apresentava edema significativo e dor aos movimentos e ao apoio sobre o pé e tornozelo lesado. Inicialmente a conduta fisioterapêutica consistiu em reduzir o processo inflamatório e promover analgesia ao paciente, e redução da lesão para permitir, a ela, apoiar o pé sem dor ou desconforto.

Aplicando os recursos fisioterapêuticos adequados, está indicado(a) para este paciente, nessa fase,

  • A eletroterapia (FES), associada a exercícios isométricos rápidos com carga contra resistência por 07 dias.
  • B eletroestimulação (corrente russa), imobilização completa da articulação e repouso articular por 15 dias.
  • C eletroestimulação (TENS), crioterapia e movimentos passivos de pequena amplitude dentro do limite de dor.
  • D exercícios isotônicos ou isocinéticos resistidos para alongamento muscular para alívio da dor e o edema.
  • E exercícios ativos livres de amplitude máxima de movimento com carga e exercícios resistidos na fase aguda.

De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), existe um tipo de contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde, regido por princípios como universalidade, equidade e acessibilidade. O fisioterapeuta, nesse contexto, atua

  • A no NASF, através de ações de educação em saúde e prevenção de enfermidades, organização do fluxo e manejo dos usuários com demanda por reabilitação, prevenção e tratamento de doenças ocupacionais e desenvolvimento de práticas integrativas e complementares.
  • B na atenção secundaria à saúde, por meio da reabilitação de disfunções cinético-funcionais, redução dos efeitos deletérios do leito do usuário hospitalizado, tratamento de complicações no pós-operatório e diminuição na taxa de infecção e de mortalidade hospitalar.
  • C na atenção terciaria à saúde, através da orientação postural no âmbito da atenção básica, atuação em grupos de escolares, de gestantes e de idosos, desenvolvimento de hábitos posturais saudáveis na infancia e controle alimentar.
  • D nas ESF, por meio do atendimento de urgência e emergência, suporte rápido e eficiente para disfunções cardiorrespiratórias, interação com equipe multiprofissional durante a ocorrência e atuação no SAMU como paramédico.

O senhor Paulo César, 87 anos de idade, hipertenso e diabético, aposentado há 10 anos, cansado de ficar hipoativo em casa, resolveu ocupar o seu tempo livre com atividades físicas. Devido a seu declínio funcional na última década, vem apresentando dificuldade para realizar exercícios como uma simples caminhada no fim de tarde. Cansado pelo insucesso das tentativas com as atividades físicas, resolveu procurar um fisioterapeuta para acompanhá-lo nas atividades físicas. Antes de prescrever os exercícios, o fisioterapeuta realizou uma avaliação física e constatou medidas antropométricas alteradas e atrofia e fraqueza muscular, sugestivos de uma sarcopenia secundária.
Sobre o caso são feitas as seguintes afirmativas.

I- A sarcopenia apresentada pelo paciente associa-se a maior risco de fragilidade, quedas, fraturas, síndrome de imobilidade e da necessidade de hospitalização e todos os seus agravos.
II- A sarcopenia secundária é uma situação infrequente nos idosos, pois, na maioria das vezes, o que se observa é o agravamento da perda da massa e da função musculares com a idade por fatores primários, como nutrição, inatividade física e doenças crônicas.
III- O estilo de vida da última década do paciente (sedentarismo, e descondicionamento físico), somados ao envelhecimento muscular, contribui para a progressiva perda da massa muscular.
IV- O idoso com 87 anos de idade está mais propenso a múltiplas doenças crônicas, uma delas, a sarcopenia. Ela é geralmente multifatorial, somando-se a causa primária (envelhecimento) às causas secundárias (estilo de vida, nutrição, doenças crônicas).

Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s)

  • A I, II e III, apenas.
  • B I, II, III e IV.
  • C I, III e IV, apenas.
  • D II, III e IV, apenas.
  • E III e IV, apenas.