Questões de Função Endócrina (Biomedicina - Análises Clínicas)

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Na avaliação de desordens hormonais, é comum a realização de dosagem de pares de hormônios pertencentes ao mesmo eixo. Tendo em vista que a regulação hormonal é regida por mecanismos de retroalimentação, avaliar a dinâmica de dois ou mais hormônios de um mesmo eixo pode ajudar a elucidar se a desordem tem causa primária ou secundária. Assim, em um paciente com hipotireoidismo primário, qual resultado é esperado para dosagem hormonal do eixo hipófise-tireóide?

  • A Dosagem de TSH e T4 aumentadas.
  • B Dosagem de TSH e T4 diminuídas.
  • C Dosagem de TSH diminuída e dosagem de T4 aumentada.
  • D Dosagem de TSH aumentada e dosagem de T4 diminuída.

O diabetes mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção de insulina, ação da insulina ou ambos. A insulina é um hormônio liberado pelas células beta-pancreáticas no estado pós-prandial em resposta ao aumento da glicemia. Em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1), há a destruição das células beta-pancreáticas e ausência de produção do hormônio, enquanto no diabetes mellitus tipo 2 (DM2) ocorre resistência periférica à ação da insulina. Em ensaios para monitoramento de pacientes com diabetes, a dosagem de peptídeo C

  • A exige jejum de, pelo menos, 8 horas para evitar resultados falsamente aumentados em pacientes com diabetes mellitus.
  • B pode ser solicitada para avaliar a função pancreática quanto a capacidade de produção de insulina, mesmo em paciente que realiza insulinoterapia.
  • C deve ser usada para monitorar o risco de pacientes com diabetes mellitus em desenvolver retinopatia diabética.
  • D é fundamental para avaliar a integridade da função renal em pacientes com diabetes mellitus.

O diagnóstico laboratorial do diabetes mellitus baseia-se na detecção de alterações na glicemia. Qual dos seguintes exames é considerado o padrão-ouro para o diagnóstico de diabetes mellitus?

  • A Glicemia capilar.
  • B Glicemia pós-prandial.
  • C Hemoglobina glicada (HbA1c).
  • D Glicemia de jejum.

O Diabete Melito (DM1) é uma doença autoimune que possui como característica uma falta acentuada na produção de insulina, devido à destruição ocasionada por autoanticorpos das células beta pancreáticas. Essas células são responsáveis pela produção de insulina e constituem o pâncreas endócrino. Entre os testes bioquímicos mais utilizados para detectar a DM1 em laboratório de análises clínicas, destacam-se:

  • A Teste Oral de Tolerância de Glicose (TOTG), dosagem de ácido fólico, determinação dos níveis de peptídeo C, colesterol total sérico, dosagem de creatinina, sódio, potássio e insulina.
  • B Dosagem de creatinina, colesterol total sérico, ácido fólico e insulina plasmática.
  • C Dosagem de ureia, sódio, cobre sérico, potássio e insulina plasmática.
  • D Dosagem de ácido fólico, ureia, glicemia, cobre sérico e colesterol total sérico.
  • E Hemoglobina glicada, frutosamina, TOTG, determinação dos níveis de peptídeo C, glicemia de jejum, dosagem de sódio, potássio, ureia, creatinina e de insulina.

O reconhecimento do que se designa por doenças genéticas raras como um problema de saúde global vem ganhando espaço de discussão, cada vez maior, no Brasil e no mundo. Qual é a síndrome genética resultante da perda do imprinting gênico expresso no cromossomo paterno 15q11-q13, sendo caracterizada por alterações endocrinológicas, como deficiência de hormônio de crescimento, obesidade, insuficiência adrenal central, hipotireoidismo, hipogonadismo, além de alterações comportamentais e déficit intelectual?

  • A Síndrome de Turner.
  • B Síndrome de Prader-Willi.
  • C Síndrome de Edwards.
  • D Síndrome da Fibrose Cística.