Frequentemente, tem-se exigido dos historiadores o fornecimento de um tratamento com diretriz que combine seu papel de crítico, com aquele de cívico e ético. Por um lado, exige-se do historiador sua dissociação com a pretensão de um discurso desmistificado e suportado pela evidência; e, por outro, o historiador deve contribuir para que se molde a consciência histórica e a memória de seus contemporâneos. Assim sendo, ser pesquisador não separa os historiadores de serem atores sociais. Por essa razão, o público leitor frequentemente os invoca para o papel de árbitros, reconhecendo neles, portanto, uma posição de mediadores entre passado, presente e futuro. A discussão sobre as relações entre ética e a profissão do historiador é uma conceituação muito importante. É importante lembrar que o ser humano é um ser no tempo, que nele se transforma e constantemente se constitui e esse tempo humano denomina-se história. Em relação às questões éticas, o historiador:
- A Precisa, ao realizar seu trabalho, entender que ele registra as transformações e avanços históricos da humanidade.
- B Por ser também um ator social, um ser inserido e intrínseco na história, tem respaldo para criar a sua própria ética.
- C Deve ter um entendimento absoluto da sociedade como um todo harmônico formado de individualidades e, portanto, digno de respeito.
- D Precisa entender que as mudanças históricas, os problemas e os conflitos históricos devem ser analisados e, em alguns casos, omitidos quando necessário.