Questões de Gêneros e Formatos Jornalísticos (Comunicação Social)

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Os autores José Marques de Melo e Francisco de Assis definem gênero jornalístico como uma categoria que agrupa diferentes formatos com características comuns e desempenha uma função social.
Eles listam cinco gêneros jornalísticos e suas respectivas funções, a saber:

• Gênero informativo: vigilância social;
• Gênero opinativo: fórum de ideias;
• Gênero interpretativo: papel educativo e esclarecedor;
• Gênero diversional: distração e lazer;
• Gênero utilitário: auxilio nas tomadas de decisões cotidiana


De acordo com a “Classificação Marques de Melo”, provavelmente uma das mais difundidas no Brasil, os formatos: 1. Perfil; 2. Caricatura; 3. Nota pertencem respectivamente aos gêneros

  • A diversional, interpretativo e utilitário.
  • B opinativo, diversional e informativo.
  • C interpretativo, opinativo e informativo.
  • D informativo, interpretativo e opinativo.
  • E interpretativo, diversional e utilitário.

Apesar de o telejornalismo ser marcado pelo uso das imagens, em algumas circunstâncias, quando há uma notícia importante de última hora, ou quando não foi possível captar imagens é necessário que o apresentador do telejornal dê toda a informação relevante sem a cobertura de imagens.

Esse recurso é conhecido como

  • A Nota coberta.
  • B Nota pé.
  • C Off.
  • D Cabeça.
  • E Nota Pelada.

O professor Nilson Lage, ao apresentar as características do texto jornalístico, elenca alguns tipos de leads. Aquele que apresenta a ordenação dos elementos da proposição – quem/ o que, fez o que, quando, onde, como, porque/ para que – a partir da notação mais importante, com a exclusão do verbo é denominado lead

  • A resumo.
  • B narrativo.
  • C moderno.
  • D clássico.
  • E flash.

Leia o último parágrafo do texto publicado em 2020 na versão online do El País e intitulado:

Aborto, um sentimento de alívio,
Por Débora Diniz e Giselle Carino

Por que falamos em alegria como sentimento para o aborto voluntário? Porque só uma mulher convicta de sua própria existência e projeto de vida se move contra a cadeia e o inferno para abortar em condições clandestinas na América Latina. O aborto é uma necessidade de vida para as mulheres, por isso quando uma mulher aborta ela se distancia das normas de gênero como um destino para desafiá-la em uma de suas táticas de controle do corpo das mulheres – a reprodução biológica –. Arriscamos dizer que as mulheres que abortam não são levianas, tampouco alienadas das normas sociais de gênero que insistem em colonizar nossos sentimentos com culpa, vergonha ou arrependimento. Ao contrário: as mulheres que abortam vivem a experiência singular de estranhar o patriarcado, e deslocam a maternidade do campo do destino da natureza para o da norma social. Por isso, imaginamos essas mulheres com a alegria da esperança e não sendo o aborto um trauma que seja também um alívio.


(Debora Diniz é brasileira, antropóloga, pesquisadora da Universidade de Brown. Giselle Carino é argentina, cientista política, diretora da IPPF/WHR.)
Esse trecho faz parte de um(a)

  • A notícia.
  • B artigo.
  • C reportagem.
  • D crônica.
  • E editorial.
Analise as informações a seguir:
I. O lide de uma notícia serve para revelar o ponto de vista do jornal acerca de um fato, por isso deve responder às perguntas: o quê? quem? quando? onde? como? por quê?
II. São características das notícias: texto com informatividade, impessoalidade, descritividade, narratividade; preferência pela linguagem formal, clara e objetiva; presença de títulos; uso de discurso indireto; abordagem de atos reais, atuais e cotidiano.
Marque a alternativa CORRETA:
  • A As duas afirmativas são verdadeiras.
  • B A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
  • C A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
  • D As duas afirmativas são falsas.