Questões de História da Educação Brasileira (Pedagogia) Página 4

Limpar Busca

A Constituição de 1988 adota, explicitamente, concepção de educação como preparação para exercício de cidadania, respeito a diversidade e convívio em sociedade plural, com múltiplas expressões religiosas, políticas, culturais e étnicas. No plano internacional, os objetivos de uma educação democrática estão expressos no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC – promulgado pelo Decreto nº 591, de 6 de julho de 1992) e no Protocolo Adicional à Convenção Americana sobre Direitos Humanos em Matéria de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (Protocolo de São Salvador – promulgado pelo Decreto nº 3.321, de 30 de dezembro de 1999).

(Disponível em: https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/. Adaptado.)

Acerca do exposto, o ensino será ministrado em conformidade com Art. 206 da CF, com base nos seguintes princípios, EXCETO: 

  • A Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
  • B Progressiva universalização do ensino médio e superior gratuito.
  • C Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.
  • D Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.

A história da educação profissional, no Brasil, tem sua origem no período colonial, quando seus primeiros aprendizes eram aqueles advindos das classes menos favorecidads. Ao longo dos séculos, novas formas de organização do trabalho foram surgindo, demandando aprendizagens de técnicas necessárias ao trabalho, que, por meio da instrução, suscitava o desenvolvimento profissional e tecnológico. Nesse processo, conforme o Decreto nº 7.566, de setembro de 1909, foram criados(as) com o objetivo de oferecer ensino profissional, primário e gratuito, mantendo o foco nas classes desfavorecidas

  • A os Colégios das Fábricas.
  • B as Escolas de Aprendizes de Artífices.
  • C as Escolas Industriais e Técnicas.
  • D os liceus da rede Imperial do Colégio Dom Pedro II.

De acordo com a Resolução nº 7, de dezembro de 2018, a extensão, na Educação Superior Brasileira, é uma atividade que se integra à matriz curricular e à organização da pesquisa, constituindo-se em processo

  • A multidisciplinar, político educacional, cultural, tecnológico, na perspectiva de promover a interação transformadora entre as instituições da educação básica e os outros setores da sociedade.
  • B interdisciplinar, político educacional, cultural, científico, tecnológico, na perspectiva de promover a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade.
  • C interdisciplinar, político-educacional, cultural, científico, tecnológico, na perspectiva de promover a interação transformadora entre as instituições da educação básica e os outros setores da sociedade.
  • D multidisciplinar, político-educacional, científico, tecnológico, na perspectiva de promover a interação transformadora entre as instituições de ensino superior.

O princípio da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão reflete um conceito de qualidade do trabalho acadêmico que favorece a aproximação entre a universidade e sociedade, a autorreflexão crítica, a emancipação teórica e prática dos estudantes e o significado social do trabalho acadêmico. Na pespectiva dos Institutos federais, a integração entre essas três dimensões traz implicações de natureza teórico-metodológica em relação à gestão pedagógico-administrativa dos processos acadêmicos e das práticas relativas a esses processos. Para efetivação desse princípio, recomendam-se as seguintes ações:

I. adesão ao diálogo interdisciplinar, por meio de uma organização curricular que acolha os eixos básico, científico, técnico e tecnológico.
II. promoção de intercâmbios constantes entre as áreas de conhecimento e as temáticas do cotidiano, conectando aspectos da formação técnico-profissional.
III. planejamento conjunto, envolvendo disciplinas, programas e projetos que, em conjunto, compõem as diretrizes dos cursos.
IV. condução dialógica, atrelada ao planejamento conjunto, do processo pedagógico de aprendizagem e de desenvolvimento dos estudantes.
V. formação inicial para atender às especificidades tecnológicas, no sentido de materializar a aproximação das dimensões acadêmicas, verificando as necessidades presentes na realidade da qual os sujeitos fazem parte.

As ações recomendadas para a integração entre a tríade do ensino-pesquisa-extensão aparecem corretamente nos itens

  • A I, II, III e V.
  • B II, III, IV e V.
  • C II, III e IV.
  • D I, III e IV.

A Constituição Federal de 1988 é um importante marco referencial na elaboração de políticas públicas para a educação básica do Brasil. Nessa perspectiva, é correto afirmar que as políticas públicas para a educação básica 

  • A devem ser construídas levando-se em consideração os interesses dos partidos políticos.
  • B são direcionadas para apenas uma parcela da população.
  • C dependem da vontade individual dos representantes públicos.
  • D devem garantir o acesso à educação de qualidade.
  • E visam diminuir o fracasso escolar provocado pelas classes menos favorecidas.