Questões de Improbidade administrativa - Lei 8.429/92 (Direito Administrativo)

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Sabe-se que a lei brasileira pune com vigor os agentes públicos que se enriquecem ilicitamente no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional. É por isso que, para viabilizar tal punição, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito

  • A representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • B encaminhar informações ao Tribunal de Contas, a fim de que este apure o desvio de recursos.

  • C solicitar autorização do Poder Legislativo, para a cassação dos direitos políticos do agente público.
  • D requerer autorização do Poder Judiciário, a fim de efetivar o afastamento do agente público das respectivas funções.

Servidor público estadual usou, em proveito próprio, veículo da administração pública estadual, para fins particulares.
Nesse caso, a conduta do servidor

  • A configura ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, se tiver havido dolo.
  • B configura ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, mesmo que não tenha havido dolo.
  • C configura ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios administrativos, mesmo que não tenha havido dolo.
  • D não configura ato de improbidade administrativa, porque a Lei de Improbidade Administrativa não se aplica à esfera estadual.
  • E não configura ato de improbidade administrativa, por ausência de tipificação expressa na Lei de Improbidade Administrativa.

Lúcio, conselheiro de tribunal de contas estadual, Pierre, prefeito de município, e Mário, desembargador de tribunal de justiça estadual, cometeram ato de improbidade administrativa, previsto na Lei n.º 8.429/1992.
Nessa situação hipotética, no âmbito do Poder Judiciário, deverá ocorrer o processamento e julgamento em 1.ª instância de

  • A Lúcio, Pierre e Mário.
  • B Lúcio e Pierre, somente.
  • C Lúcio e Mário, somente.
  • D Pierre e Mário, somente.
  • E Pierre, somente.

Prefeito de município da Federação, juntamente com um servidor público federal e um advogado privado, cometeu ato de improbidade administrativa envolvendo recursos públicos federais conforme previsão da Lei n.º 8.429/1992, o que causou prejuízo ao erário.
Nessa situação hipotética, o prazo prescricional para o ajuizamento da ação de improbidade administrativa

  • A será imprescritível para todos os envolvidos, tenha sido sua conduta dolosa ou culposa, assim como para as ações de ressarcimento ao erário decorrentes da improbidade.
  • B iniciará, no caso do prefeito, após o término do primeiro mandato, ainda que ele seja reeleito para o mesmo cargo.
  • C iniciará, no caso do prefeito, após o término do segundo mandato, se ele tiver sido reeleito para o mesmo cargo.
  • D será, para o advogado e para o servidor público federal, o previsto no estatuto do servidor.
  • E iniciará, no caso do prefeito e do servidor público federal, a partir da data da prática do ato.
Situação hipotética: Determinado prefeito determinou pagamento a pessoas que prestavam serviços de forma irregular ao município, bem como ordenou despesas relacionadas a obra não realizada, tendo liberado verbas públicas sem a estrita observância das normas pertinentes ao processo licitatório. Assertiva: O referido prefeito, embora seja considerado agente político, está sujeito à Lei de Improbidade Administrativa.
  • Certo
  • Errado