Questões de Legislação do Estado do Pará (Legislação Estadual)

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A Lei nº 5.810/1994 prevê situações em que deverá ser imposta a pena de demissão com a nota “a bem do serviço público”, a qual será aplicada sempre que a sanção for fundamentada na situação de

  • A abandono de cargo.
  • B ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem.
  • C insubordinação grave em serviço.
  • D acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas.
  • E incontinência pública e conduta escandalosa na repartição.

Ao ser investido no cargo de auxiliar de controle externo do Tribunal de Contas do Estado do Pará, Gabriel decidiu rememorar os deveres dos servidores públicos elencados na Lei nº 5.810/1994, vindo a concluir que, entre eles, estão expressamente consagrados os seguintes:

  • A assiduidade, pontualidade, urbanidade e discrição.
  • B exercício das atribuições, seja pessoalmente ou por terceiros.
  • C obediência às ordens superiores, inclusive, quando manifestamente ilegais.
  • D atender com presteza exclusivamente às requisições para a defesa do Estado.
  • E a vedação de representação com relação às ordens manifestamente ilegais ou irregulares.

Após o devido processo administrativo disciplinar, nos termos da Lei nº 5.810/1994, foi aplicada a Marcelo a penalidade de demissão. Contudo, seis anos após a imposição da sanção vieram à tona fatos novos que Marcelo acredita serem capazes de demonstrar a sua inocência em relação à infração funcional que ensejou a aludida penalidade, razão pela qual ele almeja instaurar a revisão do referido processo.

Acerca da revisão do processo, à luz do Diploma Legal em comento, é correto afirmar que

  • A operou-se a prescrição para a pretensão revisional de Marcelo, que se submete ao prazo de cinco anos.
  • B caso os fatos novos indiquem o contrário do almejado por Marcelo, é possível o agravamento da sanção.
  • C a revisão não poderá correr em apenso ao processo originário, devendo ensejar processamento em apartado e independente.
  • D o ônus da prova no processo revisional cabe à Marcelo, que deve demonstrar os elementos novos não apreciados no processo originário.
  • E a Comissão revisora terá o prazo de até 30 (trinta) dias para concluir o processo e o julgamento cabe à autoridade superior àquela que aplicou a penalidade.

Determinada Secretaria de Governo do Estado do Pará realizou levantamento a respeito dos bens imóveis do Estado e constatou que seria importante para o interesse público que uma parte deles fosse alienada. Por tal razão, solicitou que sua assessoria analisasse a necessidade, ou não, de autorização da Assembleia Legislativa.
A assessoria respondeu corretamente, à luz da Constituição do Estado do Pará, que

  • A a autorização prévia somente é exigida em se tratando de alienação gratuita.
  • B a autorização prévia é exigida tanto para a alienação gratuita como para a onerosa.
  • C por força do princípio da divisão das funções estatais, a autorização não é exigida.
  • D a autorização prévia somente é exigida para os bens situados no arquipélago de Marajó.
  • E a autorização prévia somente é exigida para os bens com metragem superior a um alqueire.

Diversas organizações não governamentais, com sede e operações no Estado do Pará, consultaram um especialista em relação à forma de operacionalização da iniciativa popular na forma como disciplinada pela Constituição do Pará. Elas almejavam saber se seus associados poderiam apresentar proposições legislativas, bem como que proposições poderiam ser apresentadas.
O especialista respondeu corretamente que

  • A apenas projetos de lei, ordinária ou complementar, podem ter iniciativa popular.
  • B podem ter iniciativa popular tanto projetos de lei como propostas de emenda constitucional.
  • C os projetos de lei de iniciativa popular devem ser subscritos, no mínimo, por dez por cento do eleitorado do Estado.
  • D os projetos de lei de iniciativa popular devem ser subscritos, no mínimo, por quinze por cento do eleitorado do Estado.
  • E os projetos de lei de iniciativa popular devem ser subscritos, no mínimo, por três décimos por cento do eleitorado do Estado, distribuídos, no mínimo, por dez municípios.