Questões de Lei complementar 88 de 2003 - Código de Organização Judiciária do Estado de Sergipe (Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs))

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O Município X, no Estado de Sergipe, era abrangido, juntamente com outro Município, pela Comarca W. Em razão de um forte movimento político-social, foram iniciadas reivindicações populares para a criação de uma nova Comarca, que corresponderia justamente aos limites territoriais do Município X. Considerando os balizamentos oferecidos pelo Código de Organização Judiciária do Estado de Sergipe, a criação alvitrada:

  • A é expressamente vedada, considerando o princípio da perpetuatio jurisdictionis;
  • B levará em consideração apenas a densidade demográfica do Município X e o movimento forense anual;
  • C levará em consideração, entre outros fatores, a extensão territorial e a distância para a capital do Estado;
  • D está sujeita à livre discrição do Tribunal de Justiça de Sergipe, considerando a sua autonomia administrativa e financeira;
  • E levará em consideração, entre outros fatores, a densidade demográfica do Município X e o número de eleitores inscritos.

Maria, após regular aprovação em concurso público, logrou êxito em ser nomeada servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, o que foi motivo de grande satisfação para a família, pois Joana, sua irmã, já ocupava cargo semelhante.
Com o objetivo de diminuir os custos de transporte, Maria solicitou que fosse lotada na mesma Comarca de Joana, que contava com um juízo único.
À luz do Código de Organização Judiciária do Estado de Sergipe, é correto afirmar que Maria:

  • A pode funcionar na mesma comarca de Joana, qualquer que seja a posição hierárquica de uma e outra;
  • B pode funcionar na mesma comarca de Joana, desde que não haja dependência hierárquica entre ambas;
  • C não pode funcionar, em nenhuma hipótese, na mesma comarca de Joana, considerando a vedação ao nepotismo;
  • D somente pode funcionar na mesma comarca de Joana caso ambas firmem o termo de impessoalidade na atuação funcional;
  • E somente pode funcionar na mesma comarca de Joana mediante autorização do presidente do Tribunal, ouvido o Conselho da Magistratura.

Ana, servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, foi orientada a encaminhar determinado feito ao órgão de segunda instância da Justiça Militar Estadual.

Após consultar o Código de Organização Judiciária do Estado de Sergipe, Ana concluiu, corretamente, que o referido órgão é:

  • A a Auditoria Militar;
  • B o Tribunal de Justiça;
  • C o Conselho de Justiça;
  • D o Conselho de Disciplina;
  • E o Tribunal de Justiça Militar.

Maria, servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, foi orientada a encaminhar determinado expediente ao juiz de direito incumbido da Direção do Fórum da Comarca X, que contava com três varas.

Ao se inteirar sobre quem seria o juiz de direito que deveria receber o expediente, Maria concluiu, corretamente, à luz do Código de Organização Judiciária do Estado de Sergipe, que ele é:

  • A o juiz de direito mais antigo na Comarca X;
  • B escolhido mediante sorteio público realizado anualmente;
  • C o juiz de direito que titulariza a Vara de menor numeração;
  • D designado pelo Tribunal Pleno, a partir de indicação do presidente do Tribunal de Justiça;
  • E designado pelo presidente do Tribunal de Justiça, a partir de indicação do corregedor-geral da Justiça.

A respeito da divisão judiciária do estado de Sergipe, assinale a opção correta.

  • A Admite-se a constituição de uma circunscrição por duas ou mais comarcas, ainda que estas se localizem em áreas não contíguas
  • B Para a criação de uma nova comarca, exige-se que a população mínima a ser atendida seja de quatorze mil habitantes.
  • C A comarca deve ter a denominação do município onde estiver sediada e não poderá englobar mais de um município.
  • D Alguns dos requisitos para a classificação das comarcas em entrâncias são o seu movimento forense, as rendas públicas e os meios de transporte da sua jurisdição.
  • E Um dos requisitos para se elevar uma comarca à segunda entrância é que o seu movimento forense anual não seja inferior a novecentos processos judiciais.