Por meio do brincar, as habilidades e estratégias necessárias para o jogo são desenvolvidas. Engenhosidade e inventividade enfrentam todas as crises que o jogo apresenta, pois todos os participantes estão livres para atingir o objetivo do jogo à sua maneira. Desde que respeitem as regras, os jogadores podem ficar de ponta cabeça ou voar pelo espaço. De fato, toda forma extraordinária e inusitada de solucionar o problema do jogo é aplaudida pelos parceiros. (...) Poucas são as oportunidades oferecidas às crianças para interferir na realidade, de forma que possam encontrar a si mesmas. Seu mundo, controlado pelos adultos que lhes dizem o que fazer e quando fazer, oferece poucas oportunidades para agir ou aceitar responsabilidades comunitárias. (Spolin, Jogos teatrais na sala de aula: um manual para o professor, 2017, p. 30)
Viola Spolin sugere que o processo de atuação no teatro deve ser baseado nos jogos teatrais e que, no contexto da sala de aula, eles contribuem para desenvolver habilidades dos alunos na comunicação, por meio do discurso, da escrita e das formas não verbais de expressão.
Isso considerado, é correto afirmar que os jogos teatrais:
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A Ajudam os alunos a aprimorar habilidades de concentração, resolução de problemas e interação em grupo, oferecendo-lhes a oportunidade de exercer a sua liberdade, o respeito pelo outro e a responsabilidade dentro da comunidade da sala de aula.
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B Propõem problemas que devem ser resolvidos por meio da oralidade e da criação de personagens dramáticos.
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C Auxiliam no desenvolvimento social e cognitivo dos alunos, desde que sigam estritamente as regras do jogo, buscando a resolução dos problemas apresentados de forma individual e objetiva.
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D Por não se enquadrar dentro de um componente curricular formal, os jogos podem compor as atividades extra-curriculares, auxiliando na complementação da aprendizagem dos alunos.