Questões de Medicina Intensiva (Medicina)

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Um homem de 60 anos é admitido na unidade de terapia intensiva (UTI) com diagnóstico de choque séptico secundário a pneumonia adquirida na comunidade. Ele foi inicialmente tratado no pronto-socorro com ressuscitação volêmica com cristaloides IV e antibióticos de amplo espectro. Apesar da reposição volêmica adequada, ele permanece hipotenso com pressão arterial média (PAM) de 55 mmHg. Seu lactato sérico permanece elevado em 4 mmol/L. Seus sinais vitais na UTI são: pressão arterial 80/45 mmHg, frequência cardíaca 120 bpm, frequência respiratória 26 rpm, temperatura 38,5°C, e saturação de oxigênio 92% em ventilação mecânica. Foi iniciada noradrenalina em bomba de infusão contínua.
Qual é a conduta inicial mais apropriada para o manejo de vasopressores neste paciente, de acordo com os guidelines do Surviving Sepsis Campaign?

  • A Se dose de noradrenalina acima de 1 mcg/kg/min, associar vasopressina.
  • B Se dose de noradrenalina acima de 0,75 mcg/kg/min, associar vasopressina.
  • C Se dose de noradrenalina acima de 2 mcg/kg/min, associar vasopressina.
  • D Se dose de noradrenalina acima de 0,25 mcg/kg/min, associar vasopressina.
  • E Se dose de noradrenalina acima de 0,1 mcg/kg/min, associar vasopressina.

Você está de plantão no SAMU e nesse momento encontra-se realizando a regulação médica dos casos, quando recebe uma ligação da esposa de um homem que sofreu um colapso súbito no shopping center da cidade, caindo ao solo.
Sabendo que ela não é profissional da saúde, quais orientações a seguir devem ser fornecidas nesse momento?

  • A Confirmar a irresponsividade e a ausência de pulso e de qualquer movimento respiratório e orientar o início das compressões torácicas e da ventilação boca a boca.
  • B Confirmar a ausência de movimento respiratório normal e orientar o início das compressões torácicas enquanto aguarda a chegada de uma pessoa treinada para o uso do desfibrilador externo automático (DEA).
  • C Confirmar a ausência de pulso e ausência de movimento respiratório normal e orientar o início das compressões torácicas e da ventilação boca a boca.
  • D Confirmar a ausência de movimento respiratório normal e de pulso central (carotídeo ou femoral) e orientar o início das compressões torácicas com 30 compressões para 2 ventilações.
  • E Confirmar a irresponsividade e a ausência de movimento respiratório normal e orientar o início das compressões torácicas e o uso desfibrilador externo automático (DEA).

É sabido que pacientes que sofrem uma parada cardiorrespiratória e recebem reanimação cardíaca imediata podem dobrar e até triplicar a chance de sobrevivência. Nessa perspectiva, a reanimação cardiopulmonar (RCP) é uma sequência organizada de ações, em resposta a uma parada cardíaca.
Sobre as técnicas de RCP para profissionais de saúde, qual a conduta no caso de RCP em adulto e com apenas um socorrista?

  • A Ciclos de 45 compressões torácicas a uma velocidade de 120–130 compressões por minuto, seguidas de 2 respirações (2 segundos cada);
  • B Ciclos de 15 compressões torácicas a uma velocidade de 100–120 compressões por minuto, seguidas de 2 respirações (1 segundo cada);
  • C Ciclos de 30 compressões torácicas a uma velocidade de 100–120 compressões por minuto, seguidas de 2 respirações (1 segundo cada);
  • D Manter a amplitude da respiração com respirações fracas, o suficiente para elevar o tórax;
  • E A profundidade das compressões deve ser 4 cm ou 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax; permitir recuo completo entre as compressões.

Após acidente automobilístico, um paciente deu entrada no pronto-socorro com quadro de dispneia importante e taquicardia, necessitando de medidas de suporte imediatas. A toracotomia de urgência é indicada, nesse caso, se houver:

  • A vazamento de ar maciço com expansão pulmonar incompleta
  • B tórax instável com fratura de mais de duas costelas
  • C drenagem torácica inicial de 1.000mL de sangue
  • D fuga aérea persistente com pneumomediastino

Preencha corretamente as lacunas a seguir.


Você, como médico socorrista-regulador, é chamado para atender um paciente que está experienciando uma crise convulsiva prolongada. Para gerenciar essa situação adequadamente, é essencial administrar _________ (1) para interromper a convulsão e monitorar __________ (2) para avaliar a necessidade de intervenções adicionais.

  • A (1) diazepam intravenoso; (2) sinais vitais.
  • B (1) oxigênio suplementar; (2) níveis de glicose.
  • C (1) solução salina; (2) pressão intracraniana.
  • D (1) fenitoína intravenosa; (2) função hepática.