Questões de Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil (História)

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A presença holandesa no Nordeste do Brasil estimulou o desenvolvimento da cartografia na região, com a produção de mapas detalhados que documentavam o território conquistado, incluindo relevos, rios e áreas de cultivo de açúcar.

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O apoio dos indígenas aos holandeses foi praticamente inexistente durante a ocupação do Nordeste do Brasil, uma vez que esses povos eram leais aos portugueses, devido a alianças históricas estabelecidas desde o início da colonização.

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A chegada dos portugueses representou para os índios uma verdadeira catástrofe. Vindos de muito longe, com enormes embarcações, os portugueses e em especial os padres foram associados na imaginação dos tupis aos grandes xamãs, que andavam pela terra, de aldeia em aldeia, curando, profetizando e falando de uma terra de abundância. Os brancos eram ao mesmo tempo respeitados, temidos e odiados, como homens dotados de poderes especiais.
(Fausto, 2002, p. 16.)

A partir da decisão por parte da Metrópole Lusitana de colonizar o Brasil, a tragédia das inúmeras nações nativas existentes em território tão vasto estava anunciada. Imbuídos da ideia mercantilista, os colonizadores europeus:

  • A Apossaram-se de terras que passaram a ser também fontes de cobiça e de exploração dos portugueses e de outros grupos.
  • B Extirparam e ridicularizaram os saberes e hábitos milenares das populações nativas, para assim dissolverem a união que havia entre as tribos.
  • C Apropriaram-se de imediato, logo na chegada à América, do modo de produção indígena, fazendo-os produzir riquezas através do colonato e depois da servidão.
  • D Empreenderam em larga escala a implantação da cultura europeia que paulatinamente foi substituindo a cultura ameríndia por todo extenso território brasileiro.

Considerando o tema “Doenças e seus impactos na sociedade”, o professor de História, em colaboração com o professor de Ciências, organizou uma atividade para apresentar o assunto em perspectiva transversal para os estudantes.
Para isso, a atividade foi dividida em duas etapas. Na primeira, o professor de História explicou o uso global do quinina, uma substância extraída da casa da árvore de cinchona. E como exemplo, explicou que quando os europeus chegaram às Américas, observaram que os indígenas conheciam os benefícios da quinina no tratamento dos sintomas de febres. Os espanhóis levaram esse conhecimento para a Europa, e a quinina começou a ser utilizada para tratar a malária. Esse uso facilitou a conquista de territórios africanos, pois os europeus, que não tinham resistência à malária, puderam se proteger contra a doença.
Na segunda etapa da atividade, o professor de Ciências explicou a diferença entre os conceitos de vetor e agente etiológico. No caso da malária, o vetor é a fêmea do mosquito do gênero Anopheles, enquanto o agente etiológico é o protozoário Plasmodium. O professor também abordou a resistência imunológica dos indivíduos e o funcionamento das vacinas no corpo humano.
A respeito dessa atividade, assinale a afirmativa que descreve corretamente as possibilidades do uso de uma abordagem transversal.

  • A A abordagem transversal estuda as áreas de maneira específica, concentrando-se na avaliação para verificar a compreensão do estudante sobre o material.
  • B A abordagem transversal integra temas dos currículos de diferentes disciplinas, permitindo que cada professor aborde o tema de acordo com o conteúdo de sua matéria.
  • C A abordagem transversal articula diferentes áreas do saber e foca nos temas de interesse dos estudantes, promovendo seu desenvolvimento e oferecendo conhecimentos sobre sua saúde.
  • D A abordagem transversal associa diferente assuntos da educação básica, constituindo uma nova disciplina que deve ser incluída nos currículos escolares.
  • E A abordagem transversal combina matérias escolares, mesmo sem uma coerência clara entre elas, desenvolvendo a capacidade de abstração e imaginação dos estudantes.

A resistência à ocupação holandesa no Nordeste do Brasil foi fortemente marcada pela aliança entre luso-brasileiros, indígenas e africanos, culminando na Batalha dos Guararapes em 1648, que é considerada o marco da identidade nacional brasileira.

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