O Analfabetismo na comunidade quilombola é três vezes maior que no restante da população. Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizado em 2022, aponta que pessoas quilombolas, a partir dos 15 anos, eram 2,7 vezes mais analfabetas do que a população residente no Brasil. Esse grupo etário também é o que apresenta maior deficiência educacional. O nível de alfabetização entre as mulheres foi maior do que nos homens e as regiões Sul, Norte e Centro-Oeste apresentaram o maior nível de alfabetismo, apesar de, quando comparado ao restante da população, o nível educacional ser muito inferior.
(Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/analfabetismo. Acesso em: julho de 2024.)
Entre os fatores que podem ser apontados para essa discrepância, é possível destacar:
- A A impossibilidade genética e conjuntural de acesso à leitura, à escrita e a outros bens que a sociedade possui.
- B Um processo histórico de abandono dessa parcela da população, que se formou a partir de um contexto conturbado.
- C A ausência de qualquer referência cultural no seio dessas comunidades, consideradas estrangeiras dentro do próprio país.
- D A inexistência, anteriormente e atualmente de quaisquer políticas públicas, voltadas para a alfabetização ou outro setor educacional.