Questões de Neurociência (Psiquiatria)

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Paciente do sexo feminino, 75 anos de idade, foi internada para tratamento de pielonefrite. Histórico de acidente vascular cerebral isquêmico aos 60 anos de idade (com diminuição da motricidade em membro inferior direito). Foi, ainda, diagnosticada com doença de Alzheimer há dois anos. Faz uso diário de AAS, sinvastatina e memantina. Durante a internação, a paciente evoluiu com oscilações do nível de consciência, desorientação temporoespacial e hipoprosexia.
Qual diagnóstico melhor explica o quadro apresentado durante a internação?

  • A Depressão relacionada ao isolamento causado pela internação hospitalar.
  • B Delirium de origem multifatorial: internação hospitalar, uso de antibioticoterapia e comorbidades prévias.
  • C Novo acidente vascular cerebral sobreposto ao quadro demencial prévio.
  • D Encefalite secundária à infecção que motivou a internação.

Na avaliação de queixa de sono não reparador podemos realizar um polissonografia, que mais possivelmente indicará

  • A cataplexia e aumento da latência para o sono.
  • B apneia obstrutiva e redução da latência do sono.
  • C redução de sono REM com aumento da fase IV do sono.
  • D aumento de ritmo alfa com cataplexia.
  • E cataplexia com aumento de microdespertares.

O instrumento mais utilizado para avaliação do status cognitivo, que pode ser aplicado por qualquer profissional de saúde e repetido inúmeras vezes, além de apresentar grande sensibilidade é o

  • A WAIS (Wechsler).
  • B Miniexame do Estado Mental (mini-mental).
  • C Glasgow.
  • D Hochard.
  • E Apgar.

A fisiopatologia da Doença de Alzheimer está primariamente relacionada com

  • A deposição de proteína beta-amiloide levando a injúria neuronal.
  • B excitotoxicidade por hiperestimulação glutamatérgica.
  • C hiperexpressão de proteína tau com lesão de neurônios dopaminérgicos do mesencéfalo.
  • D superprodução de radicais livres por alteração da via da adenililciclase.
  • E síntese aumentada de m-Torr e AMPK/AKT em neurônios hipocampais.

Um psiquiatra faz uma hipótese diagnóstica de transtorno mental secundário a um quadro de epilepsia de início focal sem alterações motoras.
Nesse caso, você indicaria, para realizar o diagnóstico, o seguinte exame funcional de grande valor preditivo positivo:

  • A eletroencefalograma.
  • B eletroneuromiografia.
  • C potencial evocado somatossensitivo.
  • D angiorressonância.
  • E tomografia Computadorizada de Encéfalo.