Considerando o papel da alimentação como fator de proteção - ou de risco - para ocorrência de grande parte das doenças e das causas de morte atuais, considera-se que a inserção universal, sistemática e qualificada de ações de alimentação e nutrição na atenção primária à saúde, integrada às demais ações já garantidas pelo SUS, poderá ter um importante impacto na saúde de pessoas, famílias e comunidades. Sendo esse nível de atenção o primeiro contato da população dentro do sistema de saúde, os profissionais devem incorporar uma visão ampla que considere as próprias condições de vida dos sujeitos e comunidades e, ainda, o contexto social de manifestação do processo saúde-doença (CFN, 2015). A ação do nutricionista na atenção primária à saúde deve-se pautar pelo compromisso e pelo conhecimento técnico da realidade epidemiológica e das estratégias e das ferramentas de ação em saúde coletiva. Algumas ações de alimentação e nutrição, no âmbito municipal, já fazem parte da agenda programática da atenção básica em saúde, embora ainda implementadas de maneira fragmentada e não universal. Dentre essas ações, estão incluídos (marque a alternativa que contempla as principais ações nesse contexto):
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A Incentivar, apoiar e proteger o aleitamento materno; promover e participar da vigilância alimentar e nutricional (SISVAN); participar de programas de suplementação de micronutrientes e programas de saúde para grupos de riscos;
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B Elaborar cardápios para grupos populacionais de risco; acompanhar os cadastrados no Programa Bolsa Família; promover Banco de Alimentos do município;
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C Promover o aleitamento materno e suplementação de micronutrientes; promover educação alimentar e nutricional nas praças de alimentação e ruas de lazer; executar atendimentos ambulatoriais de forma individual e coletiva;
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D Promover alimentação saudável a gestantes, crianças, escolares, adolescentes, adultos e idosos, utilizando recursos do Banco de Alimentos e de Associações Não Governamentais locais.