A equipe multidisciplinar de terapia nutricional (EMTN) de um hospital foi chamada para avaliação de um paciente transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI) e relatou no prontuário: Homem, 51 anos, internado a quatro dias por infecção de COVID-19, estava se alimentando por via oral com 80% de aceitação da dieta oferecida. Ontem apresentou síndrome da angústia respiratória aguda necessitando de ventilação mecânica, sem edema pulmonar e hoje, pela manhã, fez exame de imagem que evidenciou sonda nasoentérica, sendo solicitado início da terapia nutricional enteral. No momento, o paciente encontra-se hemodinamicamente estável, sedado, com sinais vitais dentro da normalidade, peristalse presente, função intestinal normal, diurese presente e sem edema. O nutricionista da EMTN tinha disponível as seguintes fórmulas enterais/dieta:
De acordo com o quadro clínico apresentado e a composição das dietas disponíveis, a dieta mais adequada para esse caso e suas características, respectivamente, são:
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A 2 / polimérica, isotônica, com densidade calórica padrão e sem restrição hídrica
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B 1 / polimérica, média osmolaridade, com densidade calórica padrão e com restrição hídrica
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C 1 / parcialmente hidrolisada, isotônica, com densidade calórica concentrada e sem restrição hídrica
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D 2 / parcialmente hidrolisada, média osmolaridade, com densidade calórica concentrada e com restrição hídrica