Questões de Nutrição e Doenças Gastrointestinais (Nutrição)

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O refluxo gastroesofágico é uma condição em que o conteúdo do estômago faz o caminho inverso e acaba retornando para o esôfago. Especialistas apontam que o problema é mais comum após os 40 anos, mas pode ocorrer em diversas fases da vida. Sobre a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), é CORRETO afirmar que:

  • A O tabagismo não é fator de risco para DRGE não erosiva.
  • B A Fadiga e o estresse não estão associados a fatores desencadeantes de episódios de DRGE.
  • C A obesidade, IMC > 42,5 kg/m², não predispõe ao refluxo gastroesofágico.
  • D A ingestão aumentada de proteínas e a baixa ingestão de fibras alimentares estão associadas à DRGE.
  • E O consumo excessivo de alimentos e de doces não tem relação com DRGE.

Mulher de 30 anos, internada em hospital para investigação diagnóstica de doença inflamatória intestinal (DII) relata dor abdominal e diarreia sanguinolenta. A avaliação nutricional (AN) da paciente apresenta as seguintes informações: peso atual = 50kg, estatura = 1,60m, IMC = 19,5kg/m2 e história de perda ponderal de 8kg em três meses. Com base na AN, é prescrita dieta de 1.500kcal/dia, 75g de proteína/dia, 19% do VET de lipídios, isenta em lactose e rica em fibras solúveis, com o objetivo de:

  • A manter o estado nutricional, alterar a microbiota intestinal e promover produção de sais biliares, para emulsificar as gorduras
  • B recuperar o estado nutricional, controlar a diarreia e estimular formação de ácidos graxos de cadeia curta, por meio da fermentação bacteriana
  • C aumentar o metabolismo corporal, equilibrar o nitrogênio negativo e promover a renovação da mucosa intestinal, para crescer microbiota intestinal
  • D reduzir o hipermetabolismo, inibir a liberação da lactase intestinal e aumentar a produção de ácido graxo ômega 3, para diminuir resposta inflamatória

A equipe multidisciplinar de terapia nutricional (EMTN) de um hospital foi chamada para avaliação de um paciente transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI) e relatou no prontuário: Homem, 51 anos, internado a quatro dias por infecção de COVID-19, estava se alimentando por via oral com 80% de aceitação da dieta oferecida. Ontem apresentou síndrome da angústia respiratória aguda necessitando de ventilação mecânica, sem edema pulmonar e hoje, pela manhã, fez exame de imagem que evidenciou sonda nasoentérica, sendo solicitado início da terapia nutricional enteral. No momento, o paciente encontra-se hemodinamicamente estável, sedado, com sinais vitais dentro da normalidade, peristalse presente, função intestinal normal, diurese presente e sem edema. O nutricionista da EMTN tinha disponível as seguintes fórmulas enterais/dieta: 



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De acordo com o quadro clínico apresentado e a composição das dietas disponíveis, a dieta mais adequada para esse caso e suas características, respectivamente, são:

  • A 2 / polimérica, isotônica, com densidade calórica padrão e sem restrição hídrica
  • B 1 / polimérica, média osmolaridade, com densidade calórica padrão e com restrição hídrica
  • C 1 / parcialmente hidrolisada, isotônica, com densidade calórica concentrada e sem restrição hídrica
  • D 2 / parcialmente hidrolisada, média osmolaridade, com densidade calórica concentrada e com restrição hídrica

A investigação da causa de diarreia é um fator importante do tratamento, mas existem algumas recomendações nutricionais gerais que podem ser seguidas. Com relação ao tratamento dietético da diarreia, é recomendação nutricional:

  • A excluir a alimentação via oral
  • B aumentar o volume da refeição
  • C reduzir o fracionamento da dieta
  • D incluir a terapia de reidratação oral

De acordo com os componentes do trato gastrintestinal (TGI) que participam da barreira contra a entrada de antígenos patogênicos na mucosa, relacionar as colunas e assinalar a sequência correspondente.
(1) Defensinas. (2) Fatores tróficos. (3) Muco e mucinas.
( ) Fazem a proteção contra uma variedade de agentes deletérios (toxinas bacterianas, compostos químicos e medicamentos); ajuda na reconstituição da mucosa após a lesão. ( ) Bloqueiam a penetração de agentes estranhos. Sua composição influencia a aderência de microrganismos do lúmen intestinal, como alguns tipos de bactérias probióticas. ( ) Considerados peptídeos antimicrobianos.

  • A 1 - 2 - 3.
  • B 2 - 3 - 1.
  • C 3 - 2 - 1.
  • D 2 - 1 - 3.