O Romantismo, movimento dominante na cultura do início do século XIX, contrário ao racionalismo iluminista e em favor da emoção, influenciou sobremaneira o comportamento social a partir dessa nova sensibilidade, ilustrada pelo pensamento de Goethe e Schiller, e ao som dos acordes de Beethoven e Schubert. Nesse cenário, o progresso das ciências naturais impulsionou uma nova atitude social, privilegiando uma visão mais realista do mundo em detrimento do sentimentalismo e da idealização romântica.
(PESAVENTO, 1997.)
Além das mudanças anteriormente citadas, no alvorecer do século XIX, a Europa:
- A Vivia um período de recessão e estagnação, com uma queda vertiginosa na densidade populacional, ainda como reflexo da Revolução Francesa e da peste negra que assolaram o continente.
- B Buscava uma vida mais eclética e ao mesmo tempo mais equitativa. A opulência era veementemente criticada e a simplicidade tornou-se o símbolo do crescimento econômico e do sucesso empreendedor.
- C Vivia uma total negação ao passado e à tradição que se contrapunham à moderna experiência urbana, que lançou o homem a um novo ritmo de vida, fazendo com que ele, o europeu de maneira geral, se desvinculasse de tudo.
- D Mudara o seu ritmo – antes orientado pelo sino dos mosteiros e agora controlado pela disciplina do relógio que controlava o tempo do trabalho nas fábricas, as trocas da guarda e dos turnos, a programação dos espetáculos, dentre outros.