Questões de Ocupação de novos territórios: Colonialismo (História)

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A partir do século XVI, desenvolveu-se no nordeste brasileiro a lavoura de cana-de-açúcar, de grande importância na economia da Colônia.

Assinale a alternativa que descreve corretamente características da lavoura canavieira.

  • A Monocultura, latifúndio, trabalho assalariado, mercado externo.
  • B Monocultura, minifúndio, trabalho escravo, mercado interno.
  • C Monocultura, latifúndio, trabalho escravo, mercado externo.
  • D Plantation, latifúndio, trabalho assalariado, mercado externo.
  • E Policultura, latifúndio, trabalho escravo, mercado interno.

21. Assinale a alternativa correta.

  • A No período anterior à dominação europeia predominavam na África monarquias como as do Marrocos, Lesoto e Essuatíni.
  • B Muito antes da chegada dos primeiros europeus ao continente africano, desenvolveu-se nas Ilhas do Cabo Verde e na Mauritânia um sistema de governo democrático.
  • C Até a chegada dos europeus predominavam na África regimes tribais em permanente conflito, sem que tivesse surgido qualquer sociedade organizada.
  • D Na África Austral, antes da chegada dos europeus, predominava o modo de produção servil. Em Gana, a atividade econômica era baseada no trabalho compulsório dos malis, a quem os ganenses venceram e escravizaram.
  • E No período anterior à dominação europeia conviviam no continente africano diferentes sociedades e estruturas políticas, desde reinos poderosos, como o Reino de Gana e o Império de Mali, até pequenas comunidades locais.

Analise o texto abaixo:


“A África propriamente dita é a parte característica deste continente. […]. Não tem interesse histórico próprio, senão o de que homens vivem ali na barbárie e na selvageria, sem fornecer nenhum elemento à civilização. Por mais que retrocedamos na história, acharemos que a África está sempre fechada no contato com o resto do mundo, é um Eldorado recolhido em si mesmo, é o país criança, envolvido na escuridão da noite, aquém da luz da história consciente. […] Nesta parte principal da África, não pode haver história”.


Apud: Hernandez, Leila Leite. A África em sala de aula.


Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.

  • A Segundo o autor, a África viveria um estado de selvageria, nela não se produzindo cultura nem história.
  • B Na África vivem povos livres, separados do resto do mundo, em seu estado puro e natural, que não precisam da história.
  • C Conforme o texto, a cultura dos africanos não foi contaminada pela primitiva cultura dos outros povos, pois deles o continente está apartado.
  • D A cultura e a história dos africanos é conhecida do resto do mundo graças às navegações empreendidas pelos togoleses e egípcios que, antes dos portugueses, chegaram ao continente americano.
  • E Segundo o texto, a África, embora uma criança no processo civilizatório, tem uma rica cultura, tradição e história.

O Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494 entre duas nações europeias, foi um importante acordo que definiu as áreas de exploração e colonização entre essas duas potências marítimas na época das grandes navegações. Qual era o principal objetivo do Tratado de Tordesilhas?

  • A Dividir as terras recém-descobertas na América do Sul entre França e Inglaterra.
  • B Definir uma linha divisória entre as áreas de colonização de Portugal e Espanha.
  • C Unificar o domínio espanhol e português sobre toda a América Latina.
  • D Proibir o comércio entre as colônias portuguesas e espanholas.
  • E Estabelecer uma aliança militar entre Portugal e Espanha.

Leia os discursos a seguir.

Discurso I

Colocastes a Espanha em minhas mãos. Minha mão será firme, meu pulso não vacilará e eu procurarei alçar a Espanha ao posto que lhe corresponde conforme sua História e que ocupou em épocas passadas. Se invocamos as grandezas da Espanha imperial é porque elas nos movem com seus ideais, seus empenhos de salvação e fundação. Não queremos uma Espanha velha e difamada. Queremos um Estado onde a pura tradição e substância daquele passado espanhol ideal se enquadre nas formas novas, vigorosas e heroicas que os jovens de hoje e de amanhã trazem nesta alvorada imperial do nosso povo. A Espanha se organiza dentro de um amplo conceito totalitário, mediante àquelas instituições nacionais que asseguram sua totalidade, sua unidade e sua continuidade. A implantação dos princípios mais severos de autoridade que este Movimento implica não possui justificativa de caráter militar, mas na necessidade de um funcionamento regular das energias complexas da Pátria. Eu quero que minha política tenha o profundo caráter popular que sempre teve o profundo caráter popular que sempre teve na História da política da Grande Espanha. Nossa obra – minha e do meu governo – estará orientada com uma grande preocupação pelas classes populares, bem como pela tristeza da classe média.

Discurso proferido por Francisco Franco. Amanhece na Espanha. 1936.


Discurso II

As fundas pegadas e traços que ficaram de nós na terra e nas almas, por muita parte onde não é hoje nosso o domínio político, e tem maravilhado os observadores desde as costas de Marrocos à Etiópia e do mar Vermelho aos estreitos e ao mar da China, vêm exatamente de que a nossa obra não é a do caminheiro que olha e passa, do explorador que busca à pressa as riquezas fáceis e levantou a tenda e seguiu, mas a do que, levando em seu coração a imagem da Pátria, se ocupa amorosamente em gravá-la fundo onde adrega de levar a vida, ao mesmo tempo que lhe desabrocha espontâneo da alma o sentido da missão civilizadora. Não é a terra que se explora: é Portugal que revive.

SALAZAR, António de O. Discursos. Coimbra Ed, vol. III, p. 153. 1959.


A respeito dos discursos reproduzidos, assinale a afirmativa correta.

  • A Os dois discursos rompem com a história colonial da época moderna, direcionando os argumentos para projeções futuras que visam posicionar as nações como potencias econômicas em escala global.
  • B Os dois discursos enaltecem os passados coloniais, tratando-os como signos de prestígio e como um modelo para orientar as políticas dos governos vigentes.
  • C Os dois discursos remetem à exploração mercantilista, própria do passado de seus países, para reafirmar suas histórias de glória.
  • D Os dois discursos criticam os vínculos coloniais, empregando argumentos que inferiorizam outras regiões do globo como periferias coloniais em relação às metrópoles europeias peninsulares.
  • E Os dois discursos usam elementos da história nacional para destacar um passado em comum que, ao longo dos séculos, permanece inalterado e estático, sem sofrer modificações significativas.