No futebol, as lesões mais prevalentes ocorrem nos membros inferiores, principalmente na região da coxa, seguida do joelho, tornozelo e quadril/virilha. A lesão mais temida é a rotura do ligamento cruzado anterior (LCA), que pode afastar o jogador dos campos por vários meses. Após a reconstrução intra-articular isolada do LCA, o tratamento fisioterapêutico começa
- A imediatamente, nos primeiros momentos com foco na mobilidade do joelho, analgesia e exercícios isométricos, depois com estímulo à movimentação precoce da articulação e carga progressiva com muletas, até a retirada total delas.
- B precocemente, com uso de gelo e compressão para controle álgico e fortalecimento da musculatura do joelho, através de agachamento em cadeia fechada entre 60 e 90 graus de flexão e extensão terminal em cadeia aberta com resistência na tíbia distal.
- C prematuramente, nas primeiras seis semanas com exercícios de bombeamento e isométricos, sem apoio no solo, e deambulação com muletas liberada após a sétima semana, com exercícios em cadeia aberta.
- D tardiamente, após imobilização completa com o joelho em flexão e um período extenso (geralmente seis a oito semanas), restringindo o apoio do peso, com o retorno à atividade completa em torno de um ano.