Questões de Papéis Sociais e Relações de Gênero (Psicologia)

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Os estudos sobre deficiência não possuem importância como o estudo de gêneros para a psicologia, pois estudos dessa área não têm a capacidade de ampliar o horizonte ético na formação e atuação do psicólogo. Os estudos sobre deficiência, tampouco possuem a capacidade de ampliar diálogos interdisciplinares da psicologia, considerando o seu isolamento das ciências sociais em razão de sua histórica influência da saúde e do campo biomédico. 

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  • Errado

Judith Butler, que se destaca como uma das principais  autoras  alinhadas às teorias pós-modernas de gênero, afirma que:

  • A gênero é o conjunto dos sentidos dinâmicos construídos nas relações de poder que sustentam as interações entre homens e mulheres e que se assenta sobre a diferença sexual natural;
  • B gênero é o resultado das pressões ambientais e socializatórias normais heterossexuais decorrente da prevalência do significante falo;
  • C a sexualidade seria uma extensão da natureza biológica (anatômica) que garante (pela complementaridade) a perpetuação da espécie;
  • D gênero se define como ato performativo de nomeação que faz existir a diferença anatômica/sexual e as possibilidades de relações entre os seres humanos;
  • E os gêneros (masculino/ feminino) e seus papéis decorrem da existência de sexos biológicos (macho/fêmea) que se complementam para perpetuação da espécie humana.

A dinâmica da violência conjugal é conhecida por seu caráter cíclico. José e Marlene permanecem numa relação violenta, sendo que os atos violentos se tornam cada vez mais intensos. Porém, no presente momento, Marlene decidiu perdoar José da agressão sofrida, alimentando a esperança de que o relacionamento será melhor daqui para frente, haja vista todas as promessas e demonstrações de arrependimento da parte dele.   
Trata-se da fase conhecida como:

  • A lua de mel;
  • B amor líquido;
  • C ataque violento;
  • D construção da tensão;
  • E recalque da realidade.

A psicologia brasileira tem um papel importante na discussão sobre gênero, sexualidade e subjetividade. A sua atuação é histórica na promoção de cuidado e defesa dos direitos da população LGBTQIA+. O CFP orienta que os profissionais de psicologia

  • A devem atuar considerando as orientações sexuais não heterossexuais como sintoma de doença, distúrbio, perversão, transtorno mental, desvio ou inadequação.
  • B precisam acolher o sofrimento e as angústias experienciadas pelas pessoas separadas da dimensão política, histórica, social e cultural de subjetividades que se constituem na e pela norma (hetero/cis).
  • C devem compreender as orientações sexuais não heterossexuais e as identidades de gênero não cisgêneras como variações possíveis, legítimas e não patológicas das experiências humanas no campo da sexualidade e do gênero.
  • D devem compreender a autodeterminação e autonomia da pessoa intersexo quanto ao seu corpo e identidade, mas indicar processos de correção cirúrgicos ou similares sempre que possível.

Na perspectiva pós-estruturalista, gênero é entendido como

  • A a forma que define a identidade biológica dos corpos humanos masculinos e femininos.
  • B um dispositivo de poder que constitui algumas identidades, entre elas, as de mulher e de homem.
  • C o elemento que descreve a personalidade e o comportamento do homem e da mulher.
  • D uma parte do sistema binário sexo/gênero, que diferencia o que é biologicamente definido do que é socialmente construído.
  • E estrutura biológica que diferencia e os corpos femininos e os masculinos.