Questões de Plano de tratamento (Fisioterapia)

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Maria Paula, 19 anos, jogadora de vôlei, é atendida durante um jogo, devido a uma queda ao pular para tentar bloquear uma bola adversária. Ao cair no chão, sofreu uma torsão do tornozelo direito, que imediatamente edemaciou e limitou seus movimentos. No dia seguinte ao trauma, foi levada a uma clínica de fisioterapia usando muletas e uma bota ortopédica para estabilizar os movimentos do pé e tornozelo. A paciente ainda apresentava edema significativo e dor aos movimentos e ao apoio sobre o pé e tornozelo lesado. Inicialmente a conduta fisioterapêutica consistiu em reduzir o processo inflamatório e promover analgesia ao paciente, e redução da lesão para permitir, a ela, apoiar o pé sem dor ou desconforto.

Aplicando os recursos fisioterapêuticos adequados, está indicado(a) para este paciente, nessa fase,

  • A eletroterapia (FES), associada a exercícios isométricos rápidos com carga contra resistência por 07 dias.
  • B eletroestimulação (corrente russa), imobilização completa da articulação e repouso articular por 15 dias.
  • C eletroestimulação (TENS), crioterapia e movimentos passivos de pequena amplitude dentro do limite de dor.
  • D exercícios isotônicos ou isocinéticos resistidos para alongamento muscular para alívio da dor e o edema.
  • E exercícios ativos livres de amplitude máxima de movimento com carga e exercícios resistidos na fase aguda.

Um lactente de 3 meses é diagnosticado com pé torto congênito. Qual a conduta fisioterapêutica mais adequada para o início do tratamento e quais os objetivos principais da intervenção?

  • A Aguardar o crescimento da criança para iniciar o tratamento cirúrgico, evitando intervenções precoces que possam prejudicar o desenvolvimento.
  • B Utilizar técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva (PNF) para facilitar os movimentos e o fortalecimento muscular.
  • C Realizar apenas massagens e mobilizações passivas, sem o uso de órteses, para não limitar os movimentos da criança.
  • D Iniciar o tratamento com órteses e alongamentos passivos, com o objetivo de corrigir as deformidades e promover o desenvolvimento motor normal.

Ana, de 56 anos, está em tratamento pós-mastectomia há dois meses, com linfedema moderado no braço direito, e procura a fisioterapia para ajudar a reduzir o inchaço e recuperar a mobilidade do membro afetado (caso hipotético). Neste sentido, o plano terapêutico de Ana deve incluir

  • A drenagem linfática manual associada ao uso de bandagem compressiva elástica.
  • B crioterapia associada a diatermia por ondas curtas no braço afetado.
  • C exercícios de alta intensidade com carga para fortalecimento muscular do braço afetado.
  • D mobilização passiva ampla do membro superior afetado sem uso de bandagem compressiva.

A distrofia muscular de Duchenne é uma doença neuromuscular com um curso progressivo, previsível e irreversível, sendo possível realizar uma abordagem terapêutica baseada nas suas fases de evolução da história natural da doença. Neste sentido, recomenda-se o seguinte:

  • A na fase tardia de evolução da doença, em que ocorre dependência total à cadeira de rodas, promover mobilização e fortalecimento muscular com carga progressiva em membros superiores.
  • B na fase de aparecimento inicial dos sintomas, com marcha na ponta do pé, incrementar o uso de órtese tipo AFO durante as atividades diurnas e noturnas, inserindo exercícios de alongamento e fortalecimento muscular global e cadeira de rodas no ambiente domiciliar.
  • C na fase de transição, com dificuldade em subir escadas e pular, mas marcha ainda preservada, incrementar o uso de órteses tipo AFO ao dormir, exercícios de fortalecimento muscular com carga linear para membros superiores e uso de andador ao sair de casa.
  • D na fase de transição, em que ocorre redução da capacidade de deambulação e marcha, incrementar o uso de órtese tipo AFO no repouso, exercícios de mobilidade de membro superior e uso de cadeira de rodas para deslocamentos prolongados fora do domicílio.

O fisioterapeuta está avaliando um paciente que sofreu um traumatismo raquimedular (TRM) que apresenta limitações na mobilidade. Segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade, a abordagem mais completa para traçar o plano terapêutico leva em consideração

  • A as limitações dos fatores ambientais e estruturas corporais, com ênfase no perfil genético do paciente na condução da reabilitação.
  • B as limitações de atividade e participação do paciente, fatores ambientais e estruturas corporais que podem influenciar a reabilitação.
  • C condutas padronizadas e impessoais baseadas em evidências científicas já publicadas em consensos de reabilitação.
  • D estratégias voltadas para a reabilitação das funções e estruturas do corpo do paciente com ênfase para o resgate da força.