Questões de Pré-História Brasileira: Legado de povos nativos (História)

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Durante o período de expansão marítima e colonização europeia, o Tratado de Tordesilhas (1494) teve um impacto significativo na distribuição territorial entre Espanha e Portugal. Assinale corretamente uma consequência indireta desse tratado.

  • A A aceleração da unificação italiana.
  • B A demarcação de áreas de influência que anteciparam disputas territoriais na América do Sul.
  • C O fortalecimento do Império Otomano.
  • D A facilitação da colonização francesa no Canadá.

De acordo com Kühn (2011), “Outro grupo importante de indígenas que habitava o Rio Grande do Sul eram povos ligados ao tronco linguístico Jê (...). São divididos em vários subgrupos, segundo uma classificação que privilegia ora seu aspecto físico, ora suas denominações originais: coroados, botocudos, guaianãs, caaguás, etc. Atualmente são conhecidos pela denominação de _____________________”.


Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima. 

  • A Guaranis
  • B Minuanos
  • C Arachanes
  • D Caingangues
  • E Charruas

Julgue o item a seguir.


Por volta de 12 mil anos atrás, o território que hoje corresponde ao Brasil já estava plenamente ocupado por diversos grupos de paleoíndios. 

  • Certo
  • Errado

Leia o texto a seguir.


Um dos textos historiográficos mais conhecidos acerca da formação da nação brasileira é como se deve escrever a história do Brasil, do viajante e biólogo Phillipe Von Martius. Este opúsculo, como bem sabemos, é de suma importância para o projeto de escrita da história do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) na medida em que responde às inquietações decorrentes do processo de constituição do Estado nacional. A fórmula de Martius, narrativa, permeada pelo “encontro” entre as três raças, abriu um campo representativo da nacionalidade, sob o domínio da estética romântica.


SANDES, Noé Freire; ARRAIS, Cristiano Alencar. História e memória em Goiás no século XIX uma consciência da mágoa e da esperança. VARIA HISTÓRIA, Belo Horizonte, vol. 29, nº 51, p.847-861, set/dez 2013, p. 03.



O texto se refere a uma historiografia que forjou uma suposta convivência pacífica entre

  • A o indígena, o escravo e o colonizador.
  • B o africano, o europeu e o brasileiro.
  • C o negro, o branco e o mestiço.
  • D o senhor, o colono e o nativo.

Ao discutir a sociedade brasileira durante o século XIX, a historiadora Lilia Schwarcz analisa:



A valorização do pitoresco da paisagem e das gentes, do típico em vez de genérico, encontrava no indígena o símbolo privilegiado. [...] Por oposição ao negro, que lembrava a escravidão, o indígena permitia identificar uma origem mítica e unificadora. [...]

A natureza brasileira também cumpriu função paralela. Se não tínhamos castelos medievais, templos da Antiguidade ou batalhas heroicas para lembrar, possuíamos o maior dos rios, a mais bela vegetação. [...] Por mais que tenha partido de d. Pedro I e de Bonifácio a tentativa de elaborar – junto com Debret e outros participantes da Missão Francesa – uma ritualística local, foi com d. Pedro II e seu longo reinado que se tornaram visíveis a originalidade do protocolo e o projeto romântico de representação política do Estado.


SCHWARCZ, Lilia. As Barbas do Imperador. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p.140.



Considerando esse fragmento, percebe-se que a identidade nacional brasileira, no século XIX, foi construída

  • A por meio da valorização das heranças culturais dos indígenas e dos negros.
  • B por intermédio de elementos da natureza e de tipos humanos representantes de uma cultura.
  • C por meio de referências europeias existentes nas províncias desde a colonização.
  • D por intermédio de elementos simbólicos, consensuais e harmônicos que incluíssem todas as raças.