Questões de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente - Proteção a Família (Serviço Social)

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Assevera a Constituição Federal (CF), de 1988, que a família é a base da sociedade e tem especial proteção do Estado. A Carta Magna brasileira assegura, ainda, que, para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. Isto posto, sobre a legalidade da união entre pessoas do mesmo sexo é correto afirmar que

  • A embora não esteja prevista expressamente na Constituição Federal ou na legislação infraconstitucional, é pacífico o entendimento doutrinário e jurisprudencial no sentido de que tal formatação familiar faz jus à tutela jurídica.
  • B por força de Emenda à Constituição do ano de 2018, passa a constar expressamente na Constituição Federal e na legislação infraconstitucional específica.
  • C não está prevista expressamente ou implicitamente na Constituição Federal ou na legislação infraconstitucional e, além disso, inexiste entendimento doutrinário e jurisprudencial que ateste que tal formatação familiar faz jus à tutela jurídica do Estado.
  • D pode ser reconhecida apenas para efeitos de repartição de herança ou pecúnia ao meeiro da relação, tendo em vista a indisponibilidade de disposição constitucional e infraconstitucional sobre esta matéria.

Segundo o Art. 6o A da Lei nº 8742, de 7 de dezembro de 2003 (Lei Orgânica da Assistência Social), a assistência social organiza-se por dois tipos de proteção: a proteção social básica e a proteção especial. Em relação à proteção social básica, de acordo com a legislação, é correto afirmar que

  • A visa promover ações para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários fragilizados, evitando que se tornem dependentes do Estado.
  • B visa realizar o acompanhamento de situações que envolvem violência sexual, física e psicológica contra crianças e adolescentes. 
  • C visa prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. 
  • D visa promover ações de recolhimento de crianças, adolescentes e usuários de substâncias psicoativas que circulam pelas ruas, para promover a ordem social.  
  • E visa aplicar medidas socioeducativas em meio aberto para adolescentes em conflito com a lei, como a liberdade assistida e a prestação de serviços à comunidade.  

Conforme norma brasileira, o feminicídio é uma das circunstâncias qualificadoras do homicídio. Com efeito, tal crime cometido contra a mulher por razões da condição de sexo feminino poderá levar à pena de reclusão de 12 a 30 anos. Neste prisma, considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve

  • A ausência da violência doméstica e familiar.
  • B menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
  • C passionalidade, fornicação ou adultério.
  • D divórcio litigioso.

Entende-se por família anaparental, aquela formada

  • A pela união estável.
  • B por pais separados, com filhos, que começam a viver com outro companheiro ou companheira, também com filhos.
  • C inexoravelmente pelo afeto e solidariedade de um indivíduo com o outro, buscando principalmente a felicidade.
  • D apenas pelos irmãos, sem pais.

A emancipação de menores é a “maneira através da qual uma pessoa que ainda não atingiu a maioridade consegue ter alguns direitos civis reconhecidos por lei. A forma mais comum de emancipação é por meio da autorização dos pais [...]. Se um não aceitar, a autorização não será concluída no cartório” (Trabalho infantil na agricultura familiar: orientação para produtores. BRASIL, s.d, p. 13). Todos os casos de emancipação dependem de decisão judicial. Além da já citada, outra forma possível para que o(a) jovem possa se emancipar é:

  • A por questões religiosas, a pedido do clero da Igreja.
  • B pelo noivado.
  • C pela conclusão do ensino fundamental.
  • D pelo exercício de emprego público efetivo.