Questões de Psicoterapias (Psicologia)

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Os processos de mudanças em psicoterapia têm sido guiados pelas práticas baseadas em evidências. Entre elas, existem técnicas para modificar os pensamentos automáticos, analise-as.


I. Diário de humor.

II. Exame de evidências.

III. Rotulação de distorções cognitivas.

IV. Reatribuição de responsabilidade/culpa.


Assinale a alternativa que ilustra corretamente algumas dessas técnicas.

  • A I e III.
  • B II e IV.
  • C I, II e III.
  • D II, III e IV.

A psicoterapia em instituições públicas é efetiva para garantir que todas as pessoas tenham acesso a cuidados de saúde mental, independentemente de sua situação social. Apesar dos desafios, essas instituições desempenham um papel vital na promoção da saúde mental e no tratamento de transtornos mentais.

Embora apresentem uma série de dificuldades e limitações, existem formas de atender à demanda de maneira eficiente e eficaz por meio de serviço como: 


1. Psicoterapia individual de base analítica.
2. Psicoterapia familiar e orientação familiar.
3. Priorizar atendimento individual com crianças.
4. Visita domiciliar e grupos voltados à Psicoeducação.
5. Grupos terapêuticos que permitem as trocas entre os participantes; grupos temáticos; atendimento a indivíduos em situações de crise suicida, episódios psicóticos, etc.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

  • A São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.
  • B São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
  • C São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5.
  • D São corretas apenas as afirmativas 2, 4 e 5.
  • E São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.

A Psicoterapia Breve é uma abordagem terapêutica focada em obter resultados em um período de tempo mais curto em comparação com as psicoterapias tradicionais de longo prazo. Destaca-se a abordagem desenvolvida por Hector J. Fiorini ( 1999), em psicoterapia breve, na qual a primeira entrevista para ser eficaz deve cumprir em fases sucessivas várias etapas, quais sejam:

  • A Compreender o motivo da consulta associando à genética e análise subjacente; características pessoais do paciente, contrato, manejo da relação terapêutica; reconhecer as funções egoicas e defensivas do paciente.
  • B Diagnóstico aproximativo inicial, a partir dos dados fornecidos pelo paciente e equipe interdisciplinar; compreender o motivo da consulta; desobstruir o campo de confusões do paciente; contrato e enquadre.
  • C Enquadre terapêutico no qual envolve o setting, o tempo e o horário das sessões; compreender o motivo da consulta associando à genética e análise; compreender o impacto do encaminhamento para psicoterapia na vida do paciente; reconhecer as funções egoicas e defensivas do paciente.
  • D Reconhecer as bases psicológicas do distúrbio do paciente, ativação das funções egoicas do paciente; conhecer a história de vida do paciente; estabelecer a transferência e contrato com a antecipação mínima sobre o modo de conduzir a interação terapêutica.
  • E Diagnóstico aproximativo inicial, a partir dos dados fornecidos pelo paciente. Esclarecimento inicial do terapeuta no tocante à problemática colocada e à orientação terapêutica que decorre do diagnóstico da mesma; elaboração conjunta desse panorama mediante a progressivos reajustamentos; obtenção de acordos gerais e os objetivos terapêuticos; contrato e antecipação mínima sobre o modo de conduzir a interação terapêutica.

No trabalho com a terapia cognitivo-comportamental, Beck (2014) sugere algumas estratégias e técnicas que podem ser utilizadas para modificar as crenças centrais e intermediárias. Nesse sentido, relacione Coluna 1 à Coluna 2, associando cada técnica às suas definições.


Coluna 1


1. Questionamento socrático.

2. Continuum cognitivo.

3. Role-play racional-emocional.

4. Experimentos comportamentais para testar as crenças.


Coluna 2


( ) Técnica na qual o terapeuta solicita que o paciente desempenhe um papel emocional da sua mente, que endossa a crença disfuncional. No segundo momento, há a troca de papéis.


( ) Técnica útil para modificar tanto os pensamentos automáticos quanto as crenças que refletem pensamentos polarizados ou dicotômicos. A técnica facilita o reconhecimento do meio-termo.


( ) Técnica que pode ajudar o paciente a avaliar a validade de uma crença. Quando adequadamente projetada e executada, pode modificar as crenças do paciente mais poderosamente do que as técnicas verbais utilizadas no consultório.


( ) Técnica utilizada para avaliar os pensamentos automáticos. Auxilia na realização de uma avaliação mais concreta e significativa e menos abstrata e intelectual.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

  • A 4 – 1 – 3 – 2.
  • B 4 – 2 – 1 – 3.
  • C 3 – 2 – 1 – 4.
  • D 3 – 4 – 2 – 1.
  • E 3 – 2 – 4 – 1.

De acordo com Beck (2014), a conceituação cognitiva fornece a estrutura para o entendimento de um paciente pelo terapeuta. Sobre a conceituação cognitiva, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) Favorece ao cliente o reconhecimento de seus pensamentos disfuncionais e mal-adaptativos.


( ) Alguns dados que compõem o diagrama da conceituação cognitiva são as crenças nucleares, as crenças intermediárias e os padrões de comportamento.


( ) Começa a ser construída a partir do primeiro encontro com o cliente e segue sendo aprimorada a cada encontro posterior.


( ) Fortalece a aliança terapêutica, e o ato de compartilhá-la com o paciente pode ter efeitos terapêuticos.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 

  • A V – F – V – F.
  • B V – V – F – F.
  • C V – V – V – V.
  • D F – V – V – F.
  • E F – F – F – V.