Paciente J.P.S., 7 anos de idade, vem apresentando, há cerca de um mês, irritabilidade fácil, insônia inicial, perda de peso, passa a maior parte dos dias deitado na cama, queda no desempenho acadêmico (alega que não consegue se concentrar), e sua genitora chama a atenção do psiquiatra para o fato de que ele não desce mais para brincar com os amigos do prédio. Não existem evidências de que os sintomas possam ser atribuídos ao uso de alguma substância ou outra condição médica. Durante a anamnese e exame psíquico, J.P.S. expressa sofrimento e diz se sentir sem energia para realizar suas atividades habituais, considerando-se culpado e inútil por estar com notas baixas. Considerando o diagnóstico do paciente, é INCORRETO afirmar que
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A nunca se deve esquecer da história clínica e psiquiátrica minuciosa, além da investigação laboratorial rotineira, com o intuito de identificar doenças clínicas concomitantes e avaliar os parâmetros físicos que podem ser alterados, caso seja necessário o uso de medicação.
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B a presença na história prévia de ciclotimia, sintomas maníacos ou hipomaníacos, além de sintomas atuais ou prévios psicóticos devem alertar o clínico para a possível presença de uma fase depressiva de um Transtorno Bipolar.
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C crianças e adolescentes podem necessitar de doses medicamentosas até maiores do que as dos adultos.
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D os antidepressivos tricíclicos são comprovadamente eficazes para o tratamento desse transtorno na infância e adolescência, mas não são usados devido aos seus efeitos colaterais.
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E não existem dados suficientes para se estabelecer um consenso a respeito do uso de eletroconvulsoterapia e estimulação magnética transcraniana nessa faixa etária.