Questões de Reconstrução da democracia e suas crises (História)

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“Na América Latina, e particularmente no Equador, sob o guardachuva da ‘interculturalidade’, os livros escolares respondem a uma política de representação que, incorporando muitas imagens de indígenas e povos negros, só servem para reforçar estereótipos e processos coloniais de racialização. Na formação docente, a discussão sobre a interculturalidade encontra-se, em geral, limitada ao tratamento antropológico da tradição folclórica. Em sala de aula, sua aplicação é, na melhor das hipóteses, marginal”.
Adaptado de WALSH, Catherine. Interculturalidade e decolonialidade do poder, Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Pelotas, 2019.
A partir do trecho, e com base na obra citada, assinale a afirmativa correta sobre os conceitos de interculturalidade e decolonialidade aplicados ao ensino de história.
  • A O conceito de interculturalidade legitima a incorporação de uma etnoeducação, sustentando que o currículo inclua elementos da prática local.
  • B A política de representação intercultural, recorrente nos livros didáticos, critica uma visão estereotipada da diversidade étnica americana.
  • C O projeto intercultural dos movimentos indígenas exige o reconhecimento da colonialidade do domínio metropolitano na Época Moderna, encarnado em seus agentes políticos e educacionais.
  • D Interculturalidade e multiculturalidade são termos sinônimos, oriundos dos movimentos sociais subalternos e dos processos históricos locais andinos.
  • E O reconhecimento da alteridade e a tolerância para com os outros no multiculturalismo mantêm a desigualdade social, deixando intacta a estrutura institucional que reproduz as desigualdades.

Sobre as ditaduras e o processo de redemocratização da América Latina todas as afirmações a seguir estão corretas, EXCETO uma. Assinale-a:

  • A A ditadura chilena terminou em março de 1990. Em abril, quando foi criada a Comissão Nacional de Verdade e Reconciliação, começou a ser trilhado o caminho das políticas da memória naquele país. Como decorrência desta primeira política de larga escala para recomposição-enfrentamento da memória do período autoritário chileno, encontra-se, em 1992, a criação da Comissão Nacional de Reparação e Reconciliação.
  • B Estudos sobre a ditadura uruguaia costumam apontar para a existência de três fases de desenvolvimento do regime autoritário. A primeira fase, que vai de 1973 até 1976, é marcada pela consolidação do Golpe e o aprofundamento das práticas repressivas. [...] A segunda fase, que se estende de 1976 até 1980, é marcada pela tentativa de subordinação da população uruguaia à Doutrina de Segurança Nacional (DSN), e se encerra justamente no momento em que as Forças Armadas organizam e perdem um plebiscito que propunha a elaboração de uma nova Constituição, essencialmente comprometida com a DSN. Após perderem o plebiscito, inicia-se a terceira e última fase da ditadura uruguaia, que vai de 1980 até 1985, e compreende o período em que ocorre a transição para a democracia no país.
  • C As Forças Armadas argentinas concretizaram o sexto golpe de Estado ocorrido na história do país no século XX, mais exatamente em 24 de março de 1976, em meio à crise, e conjugando fatores como a existência das guerrilhas com a falta de controle estatal sobre os sindicatos e os problemas decorrentes de uma economia semifechada.
  • D Mais de uma dezena de países latino-americanos, entre 1979 e 1990, viveram a transição democrática: na América do Sul, por exemplo, o fim do regime militar ocorreu em 1982, na Bolívia; em 1983, na Argentina; em 1984, no Uruguai; em 1985, no Brasil , e em 1988 no Chile.
  • E O processo de redemocratização no Brasil iniciou-se com um grande movimento cívico chamado Diretas-Já, o qual resultou na eleição de Tancredo Neves como primeiro presidente civil eleito pela via direta no Brasil pós-ditadura.

O presidente da Bolívia, eleito recentemente, tomou posse no dia 08 de novembro de 2020 ao lado do vice David Choquehuanca. Em seu discurso de posse, o novo presidente boliviano,

  • A Sebastiàn Piñera, jurou cumprir a constituição e manter a independência do país.
  • B Luís Arce, pregou a união, exaltou a democracia e afirmou que é uma nova etapa para o país.
  • C Alberto Ángel Fernández, prometeu defender a liberdade e repudiou as ditaduras da região.
  • D Francisco Rafael Sagasti, defendeu o acesso à presidência por sucessão constitucional.

No dia 3 de maio de 2017, Nicolau Maduro entregou ao Conselho Nacional Eleitoral o decreto de convocação de uma nova Assembléia Constituinte. O objetivo do presidente é alterar a Constituição do país, promulgada em 1999. A oposição acusa Maduro de manobrar para formar uma Assembléia repleta de representantes de seu grupo de apoio.

Além do quadro de polarização política, os protestos têm origem na grave crise econômica enfrentada pelo país. A Venezuela enfrenta um cenário de recessão e aumento da pobreza. A taxa de inflação está acima de 800% ao ano e faltam itens básicos nos supermercados, como alimentos, produtos de higiene e remédios.

(4 de maio de 2017. biog guia do estudante)


As principais causas da crise econômica na Venezuela são:


I. tensão política.

II. dependência do petróleo.

III. dependência econômica da Venezuela em relação à Cuba.

IV. controle sobre o câmbio.

V. controle de preços.


Dos itens acima mencionados, estão corretos apenas.

  • A III, IV, V
  • B II, III, IV.
  • C I, II, III.
  • D I, II, IV, V.
  • E II, III, IV, V.

Após quase 60 anos, 2018 trouxe uma mudança significativa na presidência do país (...). Pela primeira vez desde a Revolução, o país tem um presidente civil, sem histórico militar nem participação na revolução de 1959.

(https://glo.bo/2JTdOsa. Adaptado)

A notícia refere-se às eleições

  • A no Haiti.
  • B em Cuba.
  • C na Argentina.
  • D na Nicarágua.
  • E na República Dominicana.