Questões de Saúde da Mulher na Atenção Básica (Medicina)

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Ana, de 42 anos, chega à consulta com relato de tristeza profunda há dois meses, acompanhada de desânimo, choro fácil, perda de prazer em atividades antes prazerosas, falta de apetite e emagrecimento de 5 kg no período. Além disso, a paciente menciona grande dificuldade para sair da cama, faltas frequentes ao trabalho e isolamento social. Durante a consulta, Ana diz que se sente um "peso para a família" e revela uma falta de energia que a impede até de cuidar da própria higiene pessoal. Ela possui antecedentes de hipertensão arterial e dislipidemia. No exame físico, a sua pressão arterial está elevada (170x110 mmHg), mas o restante do exame é normal.
Diante desse quadro, qual seria a conduta mais adequada para Ana?

  • A Iniciar amitriptilina 25 mg/dia, recomendar psicoterapia, psicoeducação e não questionar sobre ideação suicida.
  • B Iniciar venlafaxina 75 mg/dia, recomendar psicoterapia, psicoeducação e questionar sobre ideação suicida.
  • C Iniciar sertralina 50 mg/dia, recomendar psicoterapia, psicoeducação e questionar sobre ideação suicida.
  • D Iniciar risperidona 1 mg/dia, recomendar psicoterapia, psicoeducação e questionar sobre ideação suicida.
  • E Encaminhar para internação psiquiátrica, considerando a gravidade do quadro depressivo e o risco de suicídio.

Paula, uma jovem de 26 anos, chega ao pronto-socorro com visível desconforto. Há dez dias, ela vem percebendo um corrimento vaginal de odor desagradável e, nos últimos sete dias, o quadro piorou com o surgimento de uma dor persistente no baixo ventre. Ela informa que utiliza um dispositivo intrauterino (DIU) de cobre há cerca de um ano. Embora negue febre, vômitos ou diarreia, o corrimento e a dor estão afetando significativamente a sua qualidade de vida e rotina. Durante o exame físico, o médico detecta um corrimento vaginal esverdeado e fétido. Paula apresenta dor à palpação abdominal no baixo ventre e dor significativa à mobilização do colo uterino, além de sensibilidade à palpação dos anexos uterinos.

Com base nesse cenário clínico, qual a abordagem terapêutica mais adequada para garantir o tratamento eficaz e seguro para Paula? 

  • A Internação hospitalar com administração de clindamicina e gentamicina, mantendo o DIU.
  • B Internação hospitalar com administração de penicilina cristalina e ceftriaxona, retirando o DIU.
  • C Tratamento ambulatorial com azitromicina, ceftriaxona e metronidazol, retirando o DIU.
  • D Tratamento ambulatorial com doxiciclina, ceftriaxona e metronidazol, mantendo o DIU.
  • E Tratamento ambulatorial com ciprofloxacino e metronidazol, retirando o DIU.

Mulher de 26 anos, sem sinais de alarme, história pregressa, fatores de risco ou características clínicas de relevância para o caso, retorna com resultado de exame citopatológico mostrando células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas (ASC-US). A amostra do exame foi adequada, a paciente está assintomática e, no contexto, não está disponível a testagem para HPV. A conduta adequada a ser adotada nesse caso é

  • A repetir o exame citopatológico em 6 meses.
  • B repetir o exame citopatológico em 12 meses.
  • C repetir o exame citopatológico em 3 anos.
  • D realizar colposcopia imediata.
  • E realizar colposcopia em até 3 meses.

Uma paciente de 45 anos comparece à consulta preocupada com uma lesão pigmentada em seu braço direito, que notou estar crescendo nos últimos meses. Ao realizar o exame físico, o médico observa uma lesão assimétrica, de bordas irregulares, com variação de cores entre marrom e preto, e com um diâmetro de aproximadamente 8 mm. A principal suspeita diagnóstica é de

  • A melanoma.
  • B nevus melanocítico.
  • C ceratose actínica.
  • D ceratose seborreica.
  • E carcinoma de células escamosas.

Em gestantes no primeiro trimestre de gestação (até 16 semanas), NÃO é indicada pelo médico a solicitação de rotina de

  • A grupo sanguíneo e fator Rh.
  • B HbsAg.
  • C vitamina D.
  • D exame comum de urina.
  • E hemoglobina.