Questões de Saúde Pública (Enfermagem)

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A Política Nacional de Vigilância em Saúde é definida como uma política pública de Estado e função essencial do Sistema Único de Saúde, de caráter universal, transversal e orientadora do modelo de atenção à saúde nos territórios. O conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças, transmissíveis e não transmissíveis, e agravos à saúde tratam-se da definição de

  • A vigilância epidemiológica.
  • B vigilância em saúde ambiental.
  • C vigilância sanitária.
  • D vigilância em saúde do trabalhador e da trabalhadora.

A vigilância da mortalidade materna, MIF, infantil e fetal envolve busca ativa, notificação, investigação, análise e monitoramento de óbitos, com a finalidade de aumentar a integridade e a qualidade do registro da notificação de eventos no SIM (Brasil, 2008, 2010). A agilidade e a oportunidade em cada etapa são fatores fundamentais para o sucesso das ações de vigilância e de atenção à saúde. Sobre a vigilância do óbito materno-infantil, é CORRETO afirmar que

  • A é considerado óbito infantil aquele ocorrido em crianças nascidas vivas, em qualquer momento, desde o nascimento até os 5 anos de idade.
  • B é um dos objetivos revisar as mortes de mulheres em idade fértil, óbitos fetais e as suas causas para captação de possíveis óbitos maternos e infantis.
  • C é considerado óbito fetal quando ocorre acima de 20 semanas de gestação ou com peso igual ou superior a 1 kg, ou estatura igual ou superior a 25 cm cabeça-calcanhar.
  • D é considerada morte materna tardia a morte de mulheres por causas obstétricas no período maior de 6 meses e menor de 1 ano após o término da gravidez.
  • E é considerado óbito fetal a morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, se a idade gestacional for maior que 28 semanas.

Os dados de mortalidade representam uma fonte fundamental de informação demográfica, geográfica e de causa de morte. Estes dados são usados para quantificar os problemas de saúde e determinar ou monitorar prioridades ou metas em saúde. Diversos são os fatores que interferem na exatidão da mensuração de morte e sua causa básica, entre os quais, é CORRETO citar:

  • A A inexistência de legislação nacional que estabeleça que a emissão de atestado de óbito seja um requisito legal para autorizar o sepultamento.
  • B A inexistência de legislação segundo a qual o preenchimento do atestado de óbito seja com escrita clara e legível.
  • C A inexistência de normas que estabeleçam que o documento de atestado de óbito não tenha rasuras.
  • D O direito dos pacientes à confidencialidade em casos de suicídio, infecção pelo HIV e abortos ilegais, pode levar à omissão de eventos relacionados à saúde em atestados de óbito e outras fontes de dados de mortalidade.
  • E O fato de que qualquer profissional da área da saúde pode preencher o documento de atestado de óbito, mesmo que ele não tenha conhecimento do histórico de saúde do paciente.

No contexto da saúde pública, as vacinas desempenham um papel crucial na prevenção de doenças infecciosas. A seguinte vacina composta por um antígeno polissacarídeo ligado a um derivado proteico para aumentar sua capacidade imunogênica:

  • A Conjugada.
  • B Combinada.
  • C Recombinante.
  • D De soroconversão.

A notificação compulsória é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública. São considerados de comunicação obrigatória à autoridade de saúde, com notificação pelo município realizada no prazo de até 24 horas, determinadas doenças e(ou) agravos, entre os quais se incluem:

  • A tuberculose e casos de dengue.
  • B violência sexual e tentativa de suicídio.
  • C acidente de trabalho com exposição a material biológico e sífilis.
  • D toxoplasmose e malária na região amazônica.