Registros de ansiedade entre crianças e jovens superam os de adultos pela 1ª vez no Brasil
Piora em indicadores de saúde mental de jovens brasileiros reflete cenário constatado por best-seller, que culpa celular.
Com um crescimento expressivo nos últimos anos, a taxa de pacientes de 10 a 14 anos atendidos pelo transtorno é de 125,8 a cada 100 mil, e a de adolescentes, de 157 a cada 100 mil. Já entre as pessoas com mais de 20 anos, a taxa é de 112,5 a cada 100 mil, considerando dados de 2023. A situação dos mais jovens passou a ficar mais crítica do que a dos adultos em 2022.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ Acesso em: agosto de 2024.)
O uso dos celulares de forma excessiva tem demonstrado seus sinais de ligação com os prejuízos à saúde mental dos usuários. Nesse sentido, os mais jovens se destacam na população, o que pode ser explicado:
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A Por meio das questões afetivas, que relegam à juventude os contatos interpessoais de forma virtual como única alternativa segura para manutenção de um bom relacionamento com o meio social.
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B Pelo medo juvenil, que se manifesta em sintomas físicos, natural da reclusão dos adolescentes, público que tem apreço pela internet como meio único de descontar suas frustrações e compartilhar gostos pessoais.
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C Por conta da proximidade das novas gerações com a internet, que lhes permite explorar a identidade e conhecer novas pessoas no meio virtual, ao passo que suas interações presenciais se tornam irrelevantes.
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D Pela falta de alternativas de entretenimento disponíveis para os mais novos, que acabam recorrendo às redes sociais e sites que funcionam como meio de distração, tornando-os mais propensos a desenvolver o autocontrole.
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E Através da união entre questões psicossociais que envolvem os sujeitos nessa fase da vida, aliada à conectividade crescente, que se torna atrativa para os jovens pela possibilidade de utilizarem a internet para livre expressão e sociabilidade.