O núcleo central do debate brasileiro contemporâneo sobre os Fundamentos do Serviço Social brasileiro se estrutura a partir de um determinado modo de entender a profissão, à luz da Teoria Social Crítica, no âmbito das relações sociais constitutivas da ordem capitalista, consideradas as particularidades de sua condição periférica e que supõe, dentre outras proposições, uma abordagem da história
- A tendo como eixo estruturante a narrativa que expressa interesses antagônicos, observando-se uma inclinação no sentido do consenso entre as classes.
- B a partir do conservadorismo que estruturou a gênese da profissão, cujos enunciados ratificaram a proposta crítica emanada no processo de intenção de ruptura profissional.
- C a partir das classes sociais e de suas lutas, das diversas manifestações da “questão social” e as suas estratégias de enfrentamento, no âmbito privilegiado da intervenção profissional.
- D que considere a profissão como uma construção histórica e contextualizada, situando-se nos processos de reprodução social da sociedade capitalista, cujo objetivo precípuo é cooperar com a coesão social.
- E que elenca fortes marcas de fundamentos doutrinários, positivistas, conservadores, superados absolutamente do âmbito da profissão desde a apresentação do projeto ético-político.