Questões de Teorias do Sujeito na Filosofia Moderna (Filosofia)

Limpar Busca

No século XIX, Nietzsche constatou contradições indispensáveis que implicam as crenças dos gregos com o cristianismo. Acerca disso, o problema do abandono do mito para se justificar as religiões, como soma acabada de acontecimentos, especialmente a partir de bases históricas, encontra-se no modo como

  • A a morte de Cristo é decretada.
  • B as religiões substituem as ciências.
  • C as religiões costumam morrer.
  • D a credibilidade dos mitos é reificada.
  • E as religiões são dogmatizadas.

Leia o texto a seguir.

“A modernidade é um mundo completo, fechado, endógeno, autorreferencial, autossuficiente e autossubsistente, que não precisa de colaboração e crítica de fora para dentro, e nem abre espaço para a participação por parte do outro da modernidade”.

DANNER, F.; DORRICO, J.; DANNER, L. F. Pensamento indígena brasileiro como crítica da modernidade: sobre uma expressão de Ailton Krenak. Griot: Revista de Filosofia. Amargosa – BA, v. 19, n. 3, p. 76, outubro, 2019.


O excerto acima, com base no pensamento de Ailton Krenak, leva à afirmação de que o Ocidente é uma

  • A pseudocultura de ideias.
  • B monocultura de ideias.
  • C necrocultura de ideias.
  • D topocultura de ideias.
  • E policultura de ideias.

Leia o texto a seguir.

“O sonho moderno da razão legisladora da felicidade tem trazido frutos amargos. Os maiores crimes contra a humanidade têm sido cometidos em nome da regrada razão, da melhor ordem e da maior felicidade”.

ZIGMUNT, B. Ética pós-moderna. São Paulo: Editora Paulus, 2006, p. 271.

Crítico da modernidade, Zigmunt Bauman admite que uma ética pós-moderna se vincula à admissão do outro como

  • A distante.
  • B próximo.
  • C intermediário.
  • D eu mesmo.
  • E eu moral.

Se alguém se dispõe a instaurar e estender o poder e o domínio do gênero humano sobre o universo, a sua ambição seria, sem dúvida, a mais sábia e a mais nobre de todas. Pois bem, o império do homem sobre as coisas se apoia unicamente nas artes e nas ciências. A natureza não se domina, senão obedecendo-lhe.

BACON, F. Novum Organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza. Pará de Minas: M&M Editores. 2003. p. 129.


O trecho acima revela uma característica fundamental da filosofia do inglês Francis Bacon, um dos inauguradores do ciclo moderno de pensamento.
Tal característica está adequadamente resumida em: 

  • A a concepção do conhecimento humano como puramente contemplativo e não utilitário.
  • B a crença de que, para dedicar-se às artes e à ciência, o ser humano precisa abdicar das ambições de domínio sobre a natureza.
  • C a afirmação do caráter utilitário do conhecimento, com o propósito de promover o domínio humano sobre o mundo natural.
  • D a proposta de promover uma integração entre homem e natureza.
  • E um projeto político de governo planetário.

“Dizer que alguma coisa é natural ou por natureza significa dizer que essa coisa existe necessariamente (ou seja, não pode deixar de existir nem pode ser diferente do que é) e universalmente (ou seja, em todos os tempos e lugares) porque é efeito de uma causa necessária e universal. Essa causa é a natureza. Assim como é da natureza dos corpos serem governados por uma lei natural, também seria por natureza que os homens sentem, pensam e agem; e, por isso, haveria uma ‘natureza humana’”. CHAUÍ, Marilena. Iniciação à filosofia. São Paulo: Ática, 2014, p. 215. Levando em consideração apenas o trecho apresentado, é correto afirmar que: 

  • A A natureza humana é determinada por um processo histórico e cultural. 
  • B A natureza humana torna a humanidade algo indistinto da natureza como um todo.
  • C Há uma natureza humana intemporal e existente em si e por si.
  • D Não há uma natureza humana, mas uma condição humana que se define historicamente. 
  • E Não há uma natureza humana, mas um desenvolvimento caótico e indefinível da espécie.