Malcher, et al. (2023) afirmam que, com o aumento da longevidade, o indivíduo pode carregar como ônus a vulnerabilidade às doenças, tornando-se, assim, um fato por vezes preocupante e, ainda, relatam que o processo de envelhecimento gera diminuição do estado funcional do indivíduo, potencializando a possibilidade do surgimento de toxicidades relacionadas ao tratamento de um câncer. De acordo o manual HOPE (College Of Occupational Therapists), na intervenção terapêutica ocupacional em oncologia, o profissional, ao realizar o tratamento da fadiga, irá
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A organizar o cotidiano, visando alcançar o equilíbrio das atividades ocupacionais no dia a dia; elencar prioridades de realização das atividades; encontrar atividades significativas que lhe promova mais qualidade de vida e que lhe seja mais prazerosa.
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B orientar e informar sobre os sintomas; ajudar no entendimento da necessidade de mudanças e adaptações; estabelecer metas e expectativas realistas; reduzir o nível de energia durante as atividades; adaptar o estilo de vida por meio de equipamentos e adaptações ambientais.
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C ajudar o paciente a reconhecer o esforço diário afetará a sua motivação, e que o envolvimento em atividades significativas trará melhora para a realização das atividades cotidianas; ajudar a explorar os seus sentimentos em relação ao diagnóstico de câncer; manter os papéis familiares e sociais por meio de atividades realizadas em grupo.
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D minimizar os impactos decorrentes da mudança no processo de vida; manter os aspectos positivos e condições de qualidade de vida; promover uma postura ativa no tratamento, bem como reorganizar o cotidiano; valorizar as capacidades e habilidades e auxiliar na descoberta de novas possibilidades de engajamento ocupacional, no comprometimento com mudanças de hábitos, no alívio de reações emocionais.