Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: Consideramos essas verdades como autoevidentes que todos os homens são criados iguais.
Eu tenho um sonho que um dia, nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia mesmo o estado do Mississippi, um estado desértico sufocado pelo calor da injustiça, e sufocado pelo calor da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter.
Eu tenho um sonho hoje. Eu tenho um sonho que um dia o estado do Alabama, com seus racistas cruéis, cujo governador cospe palavras de “interposição” e “anulação”, um dia bem lá no Alabama meninos negros e meninas negras possam dar-se as mãos com meninos brancos e meninas brancas, como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje. (Martin Luther King Jr.)
O trecho destacado do discurso “Eu tenho um sonho” durante a “Marcha para Washington” do pastor batista estadunidense Martin Luther King Jr. deve ser entendido no contexto
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A das lutas contra a participação dos Estados Unidos na 2ª Guerra Mundial e o recrutamento compulsório dos jovens negros.
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B das lutas pelo fim imediato da escravidão nos estados do sul dos Estados Unidos, que desencadearam a Guerra de Secessão no país.
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C das lutas pelos direitos civis da população negra nos Estados Unidos e contra a segregação racial ainda vigente em várias regiões do país.
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D das lutas pela eleição do primeiro presidente negro nos Estados Unidos, Barack Obama, candidato pelo Partido Democrático, que dividiu o país.