Questões comentadas das provas da Prefeitura de Arapiraca - AL

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Leia as afirmativas a seguir:

I - A Administração Pública edita atos jurídicos, ou exprime sua vontade, e esta é capaz de produzir os efeitos jurídicos mencionados. Sendo a manifestação de vontade resultante do exercício da função administrativa e o efeito dela decorrente submisso ao direito público, tem-se em princípio, o ato administrativo. Ato jurídico corresponde ao gênero, e dele é espécie o ato administrativo.
II - Os atos da Administração não compreendem apenas os atos administrativos, mas também os atos jurídicos regidos pelo direito privado (doação, compra e venda e emissão de títulos de crédito), que podem ser praticados pela Administração Pública, ainda que primariamente sejam também submissos ao regime jurídico administrativo.
III - Quanto à espécie de atos, apresentam-se em duas categorias: quanto ao conteúdo: autorização, licença, admissão, permissão, aprovação e homologação; e quanto à forma: decreto, portaria, resolução, circular, despacho e alvará.

Marque a alternativa CORRRETA

  • A Apenas as alternativas I e II estão corretas.
  • B As alternativas I, II, e III estão corretas.
  • C Apenas a alternativa I está correta.
  • D Apenas as alternativas II e III estão corretas.
  • E Apenas as alternativas I e III estão corretas.

Observe atentamente os excertos retirados do texto:


I – “A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.” (L. 6 e 7)

II – “Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo.” (L. 18 e 19)

III – “Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.” (L. 40 e 41)


Quanto à interpretação do texto e à associação de sentimentos humanos aos objetos-personagens do texto, pode-se perceber que as falas acima representam padrões de comportamentos ancorados, respectivamente, nos seguintes temas:

  • A tristeza, modéstia e vaidade
  • B soberba, melancolia e modéstia
  • C desilusão, orgulho e ufanismo
  • D tristeza, futilidade e melancolia
  • E orgulho, soberba e egoísmo

De acordo com a temática geral tratada no texto e, de modo metafórico, considerando as relações existentes em um ambiente de trabalho, aponte a opção que NÃO corresponde a uma ideia presente no texto:

  • A O texto sinaliza que, normalmente, não há uma relação equânime em ambientes coletivos de trabalho;
  • B O texto sinaliza que, normalmente, não há uma relação equânime em ambientes coletivos de trabalho;
  • C O texto indica que, em um ambiente coletivo de trabalho, cada sujeito possui atribuições próprias.
  • D O texto sugere que o reconhecimento no ambiente coletivo de trabalho parte efetivamente das próprias atitudes do sujeito.
  • E O texto revela que, em um ambiente coletivo de trabalho, frequentemente é difícil lidar com as vaidades individuais.

No que diz respeito às diferenças entre o gênero textual “apólogo” e a “fábula”, leia as afirmações abaixo:


I – O apólogo normalmente é utilizado para retratar situações semelhantes às reais, ao passo que a fábula normalmente prioriza situações fantásticas.

II – O apólogo diferencia-se da fábula em relação aos personagens: o primeiro pode envolver pessoas, objetos ou animais, já o segundo, somente animais.

III – O apólogo é uma narrativa alegórica, e, por isso, diferencia-se da fábula, que é uma narrativa ficcional.


Com base nas diferenças expressas, aponte a opção CORRETA, quanto ao julgamento dos itens:

  • A Todos os itens são verdadeiros.
  • B Apenas os itens II e III são verdadeiros.
  • C Apenas os itens I e II são verdadeiros.
  • D Apenas os itens I e III são verdadeiros.
  • E Apenas o item III é verdadeiro.

Em um texto narrativo como o apólogo, é muito comum uso de linguagem denotativa e conotativa. Assinale a alternativa cujo trecho retirado do texto é uma demonstração da expressividade dos termos “linha” e “agulha” em sentido figurado.

  • A “- É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?” (L.11)
  • B “- Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça.” (L.06)
  • C “- Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...” (L.13)
  • D “- Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” (L.43)
  • E “- Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?” (L.25)